Topo

Esse conteúdo é antigo

Bolsonaro volta a atacar PT e diz 'pagar a conta' da gestão Lula e Dilma

17.jun.21 - Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada - Reprodução/Foco do Brasil
17.jun.21 - Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada Imagem: Reprodução/Foco do Brasil

Lucas Valença

Do UOL, em Brasília

17/06/2021 11h37Atualizada em 17/06/2021 11h37

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar as gestões do PT e refutou as afirmações de que estaria inaugurando obras de gestões passadas. O mandatário também criticou as medidas de isolamento social e de fechamento do comércio adotadas por gestores estaduais e municipais como medidas contra a pandemia do novo coronavírus.

"Alguns me criticam que eu estou concluindo obras do PT. É verdade. Só que o PT não deixou obra inconclusa fora do Brasil", declarou a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.

Ele também ironizou os governos do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff e disse que "está pagando a conta (da gestão) dos caras lá de trás".

"Vamos parabenizar o PT. Foram quase meio trilhão de reais que saíram do BNDES", declarou. "Vocês conhecem um empresário socialista? Eles falam em dividir renda, mas eles não têm empresas".

Em uma crítica direta a governadores e prefeitos que têm tomado medidas de controle social e de fechamento do comércio para o combate à Covid-19. "Essa desgraça toda tirou o ganha-pão de quase 40 milhões de informais no Brasil".

"A gente agradece o agronegócio, vocês não pararam. Eu não fechei nenhum botequim, eu não tirei emprego de ninguém. Falei que o vírus tinha seus problemas, mas o desemprego também mata. E mata mais do que o vírus", ressaltou.

Questionado sobre a possível entrada da família presidencial no partido Patriotas, o presidente enfatizou que as conversas com a legenda está "bastante avançadas".

"Está quase certo. Mas é igual casamento, tem de planejar bem para não...", afirmou o presidente ao não concluir o raciocínio.