Juntar forças para derrotar Bolsonaro, diz Flávio Dino sobre saída do PCdoB
O governador do Maranhão, Flávio Dino, falou sobre a filiação ao PSB após 15 anos no PCdoB, ao UOL News. Segundo ele, foram dois fatores que o levaram a sair e um deles foi para juntar forças contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Um foi de ordem legal, pois temos um novo regime jurídico no Brasil que conduzirá a uma redução no número de partidos, por isso, a necessidade da formação de frentes. Além disso, tem o fator político e eu considero que a eleição do ano que vem é a mais grave e é vital aglutinar a maior quantidade de forças possíveis para derrotar Bolsonaro eleitoralmente e considero que o PSB pode ser o polo de organização para ajudar nisso".
Dino também afirmou que acha difícil "caber" algum candidato de centro nas eleições do ano que vem. "Nós temos 2 sóis, um sol mais progressista que é o Lula, uma figura que organiza e coordena. E do outro lado da extrema direta, outro sol (Bolsonaro) que polariza com um governo desastroso", afirmou. "Caber alguém no meio é bem difícil, eu particularmente torço para que esta terceira via, de centro, se organize".
Para o futuro, o governador afirmou que deseja ser senador. "Eu me vejo como senador, considero que é de grande importância".
Saída do PCdoB
O governador do Maranhão, Flávio Dino, anunciou anteontem que pediu a desfiliação do PCdoB. O gestor estadual desejou êxito ao partido, mas alegou que uma grande "frente de esperança" é um vetor decisivo para um novo ciclo de conquistas sociais para o Brasil. Ontem, Dino confirmou a informação de que irá se filiar ao PSB, em entrevista ao jornal O Globo.
O UOL apurou com pessoas ligadas aos partidos que Dino negociava há cerca de dois anos uma fusão entre PCdoB e PSB. Como não houve uma definição, Dino optou por deixar o PCdoB e a negociação com o PSB envolveria uma possível candidatura para o Senado em 2022.
Com a ida ao PSB, Dino se torna o segundo reforço importante para o quadro do partido neste mês. A sigla já acertou a filiação do deputado federal Marcelo Freixo (RJ), que deixou o PSOL. A sessão de oficialização será transmitida na próxima terça-feira (21) e acontecerá na sede do partido, em Brasília. Freixo se desfiliou do PSOL após 16 anos.
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