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Lewandowski cobra respostas da CPI para decidir sobre audiência de Barros

Atual líder do governo no Congresso, Ricardo Barros foi ministro da Saúde de 2016 a 2018 no governo Temer - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Atual líder do governo no Congresso, Ricardo Barros foi ministro da Saúde de 2016 a 2018 no governo Temer Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Rafael Neves

Do UOL, em Brasília

09/07/2021 14h30

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal) encaminhou à CPI da Covid uma reclamação da defesa do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro, para que seja antecipado seu depoimento à comissão. No pedido, os advogados requerem que a audiência seja marcada para "a próxima sessão após a intimação da liminar" ou até o dia 16 de julho, véspera do início do recesso parlamentar.

Barros seria inicialmente ouvido no último dia 8, mas a audiência acabou adiada sem nova data definida. No dia 2 ele decidiu entrar no STF para que a reunião fosse agendada e, no dia 7, Lewandowski deu à CPI um prazo de 5 dias para se manifestar. Agora, o ministro do STF enviou um questionamento adicional da defesa de Barros para que a sessão ocorra antes do dia 18.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta semana que a CPI vai continuar funcionando durante o recesso parlamentar, apesar de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ter sugerido que os trabalhos fossem interrompidos no período. Aziz não anunciou, no entanto, quando o colegiado pretende ouvir Barros.

O líder do governo diz estar sendo alvo de "ilações e especulações levianas" e afirma que a CPI prejudica seu direito à defesa. "É uma tentativa clara de desgastar a minha imagem perante a opinião pública, o que torna ainda mais indispensável o exercício do meu amplo direito de defesa", Até o momento, não houve resposta da CPI no processo do STF.