Eduardo Leite diz que voto em Bolsonaro foi 'erro' e nega novo apoio
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse hoje que votar em Jair Bolsonaro em 2018 foi um erro e que não o faria novamente. "Tem requintes de crueldade ali", disse.
Em entrevista ao programa de Roberto D'Ávila, na GloboNews, Leite foi questionado se seu voto em Bolsonaro não é contraditório com o fato de ser homossexual. O governador voltou a justificar que apesar de ter declarado voto, não apoiou Bolsonaro. Ele explicou que na época, para ele a volta do PT ao poder era pior.
A volta do PT era ruim, mas não me fazia concordar com Bolsonaro. Mesmo assim, foi um erro, porque menosprezamos a capacidade de fazer o mal".
Leite se posicionou em oposição ao presidente e negou que, se colocado na mesma posição, teria a mesma escolha: "Não tenho como dar o voto a Bolsonaro, tem requintes de crueldade ali", disse. "A questão é o que é a agenda clara do Bolsonaro? Não tem uma agenda clara de economia, de inclusão social, de educação".
Eduardo Leite tem a intenção de enfrentar Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022. Ele vai disputar as prévias do PSDB em novembro. Seu principal adversário é o governador de São Paulo, João Doria, mas outros nomes como senador Tasso Jereissati também podem entrar na disputa.
Sexualidade
Na entrevista, o governador comentou ainda sua recente revelação pública de que é homossexual. "Essa questão da orientação sexual nunca criei um personagem, nunca disse que não era", disse.
Apesar da relação, Leite rejeitou o que chamou de 'protagonismo' na defesa das causas LGBTQIA+. "Eu não quero nem de perto me comparar com aqueles que são ativistas e que lutam por essa causa há mais tempo, eu não quero assumir o protagonismo dessa luta. Não dá nem de longe para comparar qualquer sofrimento que eu tenha tido com o que é sofrimento para tantas outras pessoas."
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