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Amoedo: políticos bolsonaristas do Novo devem procurar novos partidos em 22

Ex-presidente do Novo, João Amoêdo criticou postura de parlamentares do partido - Marcio Komesu/UOL
Ex-presidente do Novo, João Amoêdo criticou postura de parlamentares do partido Imagem: Marcio Komesu/UOL

Colaboração para o UOL

10/08/2021 16h31

O ex-presidente do Novo, João Amoêdo, defendeu que os políticos alinhados ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem "procurar uma legenda que os represente" no próximo ano. Além disso, ele defendeu que o partido selecione "pessoas que compartilhem da visão de longo prazo" da legenda.

Isso porque recentemente o partido tem adotado certas posturas contrárias às pautas defendidas pelo governo federal. E, nem todas elas, porém, são unanimidade entre os parlamentares do Novo. Para falar disso, Amoedo citou a defesa do impeachment de Bolsonaro, pauta que o grupo político passou a apoiar neste ano.

Em uma sequência de postagens nas redes sociais, Amoêdo, que ajudou a fundar o Novo, previu e criticou o possível apoio de deputados da legenda à PEC do voto impresso. O tema será votado hoje em sessão do Plenário.

"Hoje, mais uma vez, assistiremos deputados que foram eleitos pelo NOVO, por fazerem parte de uma instituição, se posicionando contra o que defende a instituição", escreveu.

O texto já foi rejeitado pela comissão especial na última sexta-feira (6), por 23 votos a 11. Alguns líderes de partidos também já garantiram que o projeto defendido pelo governo e proposto pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), que anexa uma impressora na atual urna eletrônica, terá dificuldades de ser aprovado.

Hoje, também nas redes sociais, o partido disse que "a alteração de um sistema de voto em vigor há 25 anos sem fraudes comprovadas" não deve ser prioridade de debate. Isso porque o país tem temas mais importantes, como "pandemia, desemprego, inflação, falências e fome".

Por isso, defendeu que a Câmara encerre a discussão, rejeitando a PEC 135/19. Destacou, ainda, que o ambiente não é favorável para um debate aprofundado do tema por ser liderado "por um presidente que ameaça uma ruptura institucional caso sua proposta não seja adotada".