Homem preso na Esplanada dos Ministérios 'não está ligado às manifestações'
O homem preso hoje na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, não tem ligação com as manifestações a favor ou contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou o coronel Edvã, porta-voz da PM (Polícia Militar) do Distrito Federal, em entrevista ao UOL News.
Segundo o coronel, o homem foi flagrado com seis celulares roubados e uma porção de drogas, e em seguida levado à Delegacia de Polícia. "Ele já foi encaminhado à DP. A prisão não foi ligada às manifestações", explicou Edvã.
Ao UOL News, o porta-voz da PM-DF disse que todo o efetivo está presente na esplanada para "agir de forma preventiva" e garantir a liberdade de expressão de ambos os lados. Ainda, ele ressaltou que, em atos como os que acontecem hoje, é comum os agentes encontrarem manifestantes portando bandeiras com mastros, madeiras e ferros, e esses objetos, inclusive os mastros, são retidos "porque em dado momento pode virar uma arma contra outra pessoa".
Edvã destacou que a PM é responsável por garantir a segurança dos manifestantes e a "parte pública", enquanto a defesa dos prédios ligados aos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, ficam a cargo do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), polícia legislativa e a do STF (Supremo Tribunal Federal).
Bolsonaristas tomam Esplanada
Na noite de ontem, um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro avançaram sobre a Esplanada dos Ministérios sem qualquer sinal de oposição da PM-DF, apesar da previsão de bloqueio da vida na véspera dos atos pró-governo.
Na entrevista ao UOL News, o coronel da PM-DF, Edvã, afirmou que a Praça dos Três Poderes "em momento algum" foi ocupada pelos manifestantes, e que havia uma programação, "um acordo", de que os envolvidos no protesto iriam ocupar a Esplanada a partir da meia-noite. No entanto, "devido a tranquilidade do trânsito local, a PM decidiu franquear a entrada".
"Em um dado momento, um grupo de 30 caminhões quis transpor o segundo ponto de bloqueio, o que não lograram êxito, mantendo o espaço da Praça dos Três Poderes intacto, assim como havia sido elaborado pelo planejamento", declarou.
Edvã admitiu que na ocasião em que os manifestantes avançaram sobre a Esplanada os agentes de segurança ainda não haviam montados os postos para revistar a entrada desses grupos, mas garante que o patrulhamento do batalhão de cães da Polícia Militar revistaram os caminhões para "verificar" se havia a "presença de armas, drogas, pólvoras e explosivos".
A invasão da Esplanada pelos manifestantes contou com a participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
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