Kennedy: Recorde de rejeição reflete o conjunto da obra de Bolsonaro
Com a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma nova baixa, o colunista Kennedy Alencar avaliou que a reprovação de 53% dos brasileiros é uma resposta à inflação e alta dos preços do supermercado. Apesar disso, a aprovação do presidente, agora em 22%, pode ser o suficiente para inviabilizar uma terceira via nas eleições de 2022.
"A questão do recorde de rejeição reflete o conjunto da obra de Bolsonaro, é o pior presidente da história do Brasil. Os atos de 7 de setembro podem ter contribuído para piora, o que importa é a tendência", falou ao UOL News.
O colunista reforçou que o presidente já vinha com a popularidade caindo nos últimos meses. "Quem tomou vacina não virou jacaré, o gráfico de Bolsonaro é que mostra o jacaré abrindo a boca, há tendência de alta da impopularidade do governo dele", disse.
Kennedy salientou que a força política de Bolsonaro não pode ser ignorada. "Com o patamar de ótimo ou bom em 20%, é suficiente para bloquear eventual uma eventual terceira via. Temos que acompanhar para ver se vai continuar ou se ele se sustenta nesse piso, o que se transfere para a votação", explicou.
Além disso, o colunista disse que os cidadãos podem sentir os efeitos da gestão nas contas de casa. "Está muito caro com a inflação, preço da gasolina, está refletido na pesquisa. A questão democrática é importante, mas é a ruindade dele, destruindo meio ambiente, direitos humanos e a população sente no bolso ao ir ao supermercado e encher o carro", falou.
O estudo foi feito pela Datafolha nos dias 13 a 15 de setembro e ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios do Brasil. A pesquisa demonstrou que a reprovação de Bolsonaro chegou a um recorde com 53%. Em julho, os que consideravam o governo bom ou ótimo era 24% e agora caiu para 22%.
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