Ipec: 53% avaliam governo Bolsonaro como "ruim ou péssimo"
O índice de entrevistados que avaliam o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) como "ruim ou péssimo" subiu 14 pontos percentuais em sete meses e atingiu a marca de 53%, segundo a pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), e divulgada hoje pelo "Jornal Nacional", da TV Globo. Ótimo ou bom foram 22% e regular, 23%. Não souberam/não responderam somou 1%.
- Ótimo/bom: 22%
- Regular: 23%
- Ruim/péssimo: 53%
- Não souberam ou preferiram não responder: 1%
Fundado em fevereiro, o Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento, no início do ano.
O instituto perguntou também aos entrevistados a forma como avaliam a forma do presidente Jair Bolsonaro de administrar o país: 28% aprovam e 68%, desaprovam —em fevereiro eram 58%.
- Aprovam 28%
- Desaprovam 68%
- Não souberam/não responderam 4%
Segundo o "Jornal Nacional", o Ipec ouviu 2.002 pessoas de 141 municípios. O levantamento foi feito entre os dias 16 e 20 de setembro, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que significa dizer que os resultados da pesquisa têm 95% de chance de representar a realidade.
O levantamento do mesmo instituto feito entre 17 e 21 de junho, nas mesmas condições de entrevistados, cenário e cidades, o governo Bolsonaro era avaliado como "ruim ou péssimo" por 49% dos entrevistados; 26% consideravam "bom ou regular" e 24%, "ótimo". Em relação à forma de administrar, em junho, 30% aprovavam; 66% desaprovavam.
Ipec quer ser novo Ibope
O Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento. O instituto finalizou suas atividades após 79 anos de existência, em janeiro, em razão do término de um acordo de licenciamento com a Kantar Group, um grupo internacional que em 2014 adquiriu a operação do Ibope.
O novo instituto tem "a mesma capacidade operacional, técnica, metodológica e de atendimento aos clientes" do antigo Ibope, segundo contou ao UOL Márcia Cavallari Nunes, CEO da marca.
"O Ibope foi construído pelos profissionais que trabalham e trabalharam na empresa", disse a executiva em junho. "É claro que no começo não terá o mesmo reconhecimento, mas isso será construído ao longo do tempo, principalmente porque sua liderança é a mesma do Ibope Inteligência."
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