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Para ACM Neto, Leite é mais agregador e Doria precisa de 'visão coletiva'

ACM Neto faz análise sobre prévias do PSDB, aliado do DEM nas eleições presidenciais de 2018  - Valter Pontes/Secom
ACM Neto faz análise sobre prévias do PSDB, aliado do DEM nas eleições presidenciais de 2018 Imagem: Valter Pontes/Secom

Do UOL, em São Paulo

01/10/2021 08h03Atualizada em 01/10/2021 10h21

O presidente do DEM, ACM Neto, disse que considera o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mais agregador que João Doria. O ex-prefeito de Salvador comentou sobre as prévias do PSDB para definir o candidato do partido para as eleições presidenciais de 2022.

Em entrevista ao jornal O Globo, ACM Neto ainda disse que outro postulante tucano, o governador de São Paulo, João Doria, precisa ter uma visão "mais coletiva" sobre o processo eleitoral para viabilizar a candidatura.

O DEM - considerando o antigo PFL — é um aliado histórico do PSDB em eleições presidenciais e, em 2018, integrou a chapa com Geraldo Alckmin. Para 2022 o partido avalia opções a partir da possível fusão com o PSL, mas não descarta uma nova aliança com os tucanos.

"Leite é um nome mais agregador, que permite uma construção política mais ampla", disse ACM Neto, para quem o governador do Rio Grande do Sul não vai querer impor a candidatura a qualquer custo. "Seja no sentido de apoiar ou de ser apoiado".

Segundo o jornal O Globo, o presidente do DEM quis deixar claro na entrevista que as primárias tucanas são soberanas, mas que não teria como deixar de "externar sua simpatia" por Leite.

Sobre Doria, ACM Neto disse que enxerga o governador paulista dando "sinais de que quer ser candidato a presidente de qualquer jeito". Recentemente, os dois entraram em atrito depois que o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, migrou do DEM para o PSDB.

"Caso se pretenda viabilizar um projeto maior, é preciso ter uma visão coletiva e não individual. Precisa ser um projeto de uma construção mais ampla, como é o de Leite", opinou ACM Neto.

A declaração do presidente do DEM ocorre em meio a intensas movimentações no campo da direita visando as eleições de 2022. Além das prévias do PSDB, que contam também com a presença de Arthur Virgílio, os ex-ministros Sergio Moro (sem partido) e Luís Henrique Mandetta (DEM) e o apresentador José Luis Datena (PSL) tentam viabilizar candidaturas.