'É por falta de mulher?': Wyllys tenta defender Dilma, mas é criticado
O ativista e ex-deputado federal Jean Wyllys usou as redes sociais para defender a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de ataques feitos por Ciro Gomes, pré-candidato à presidência da República, mas acabou sendo chamado de "machista" por alguns seguidores.
A confusão se iniciou depois o ex-governador do Ceará afirmou, durante entrevista ao podcast "Estadão Noticias", estar seguro de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "conspirou" para a concretização do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo em 2016, após aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Em seu perfil, no Twitter, Wyllys saiu em defesa da petista e rebateu a fala de Ciro Gomes o chamando de "sujeito histérico" e "desequilibrado", além de questioná-lo se tudo isso seria "por falta de mulher".
Que sujeito histérico, desequilibrado? que chilique; que piti; que ataque de pelancas! Será que é falta de mulher ou dormiu de calça jeans? Como um machista de cristal desses quer governar o país? Que descida? Jean Wyllys ao tentar defender Dilma Rousseff
Após ser criticado por alguns seguidores, que lhe chamaram de "machista", Wyllys voltou às redes sociais e acrescentou. "Vou acrescentar algo porque a milícia digital cirista é burra como a bolsonarista: o meu tweet é uma reversão da reação mais frequente que homens héteros (brancos em geral) têm quando uma mulher reage a um ataque. Se vocês da (flor) não entendem ironia, o problema é de vocês."
Mais cedo, Ciro Gomes afirmou, durante entrevista ao podcast "Estadão Noticias", estar seguro de que Lula tramou uma "conspirou" para a concretização do impeachment de Dilma.
Ciro citou o fato de Lula hoje manter contato e visar possíveis alianças durante o pleito presidencial de 2022 com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), que à época apoiaram e votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Ainda, ele ressaltou o fato de o PT ter estado "ao lado" do parlamentar alagoano já durante a disputa de 2018, cerca de dois anos depois do que ele classificou como um "golpe".
"Eu atuei contra o impeachment e quem fez o golpe foi o Senado Federal. Quem presidiu o Senado? Renan Calheiros. Quem liderou o MDB nessa investida? O Eunício Oliveira. Com quem o Lula está hoje?", iniciou. "Hoje eu estou seguro que o Lula conspirou pelo impeachment da Dilma, estou seguro", declarou.
O meu irmão, que também estava lutando [contra o impeachment], me chamou e falou assim: 'Será que esses caras querem impedir o impeachment?'. Agora estou seguro que eles estavam colaborando pelo impeachment da Dilma, porque nas eleições de 2018 o Lula estava com o Renan Calheiros e queria que eu me envolvesse nisso, eu que fui para as ruas, [sendo que à época] era muito impopular defender a Dilma. Agora os amigos do peito são eles. Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República
A ex-presidente então reagiu às declarações de Ciro Gomes, inicialmente, destacando que o ex-governador estaria "tentando de todas as formas reagir à sua baixa aprovação" e "mente de maneira descarada".
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