Relatório da CPI será lido dia 20 e votado dia 26 de outubro, diz Omar Aziz
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) será lido na próxima quarta-feira (20) e que a votação deve ser na semana seguinte, no dia 26.
A previsão anterior era de que o relatório da comissão fosse lido na terça (19) e votado na quarta (20), mas a cúpula da CPI resolveu adiar o calendário. No entanto, segundo Aziz, como o documento deve ter a indicação de indiciamento de diversas pessoas, os senadores acharam melhor que houvesse um espaço de tempo maior entre a leitura e a votação, possibilitando assim uma análise mais aprofundada dos casos.
"Na quarta, o relator, que se esmerou muito em fazer esse relatório, pode ler com tranquilidade, nós damos vista coletiva e no dia 26 voltamos tranquilamente, sem abrir nenhum precedente para que alguém possa entrar na justiça dizendo que foi cerceado ao direito da defesa, ao direito do governo, dos membros que apoiam o governo, de fazer alteração ou pedir para retirar alguma coisa", disse em entrevista à CNN Brasil.
De acordo com o presidente da comissão, a decisão de adiamento veio após uma conversa entre ele e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os dois teriam se aconselhado com juristas.
Omar Aziz afastou a possibilidade de que os trabalhos da CPI se estendam até novembro: "Lido o relatório na quarta-feira, dando uma semana, praticamente, de vista coletiva, eu acho que é o tempo suficiente para que a gente possa se aprofundar no relatório do senador Renan Calheiros".
Amanhã a CPI da Covid ouvirá familiares das vítimas, na terça (19), será a vez de um representante da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias aos SUS) depor.
'Ninguém teve acesso ao relatório', diz Omar Aziz
Ainda em entrevista à CNN Brasil, Aziz evitou comentar sobre os possíveis indiciamentos ou sobre a inclusão de nomes como o do ex-ministro da Casa Civil e atual ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e do senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
"Ninguém teve acesso ao relatório. Nós precisamos ler o relatório para saber quais são as causas que levaram ao indiciamento das pessoas. Eu não vou entrar no nome de A, B ou C. Eu tenho certeza que o senador Renan Calheiros embasa bem o relatório dele, que eu não tive acesso", afirmou.
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