Diretórios aliados a Leite criticam fala do presidente do PSDB-SP:'Absurdo'

Em mais um episódio da rixa interna do PSDB antes das prévias presidenciais do partido, os deputados federais Lucas Redecker e Paulo Abi-Ackel, presidentes dos diretórios do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, respectivamente, criticaram hoje o chefe do braço paulista da legenda, Marco Vinholi, e o acusaram de fazer "cortina de fumaça".

"Depois de tentar fraudar o colégio eleitoral do PSDB, o presidente do diretório de São Paulo, Marco Vinholi, busca confundir a opinião pública. É absurdo querer comparar 32 eleitores, que representam 0,002% dos 1,3 milhão de filiados pertencentes ao grupo de filiados, com os 92 prefeitos e vice-prefeitos, que representaram 9,81% dos 937 nomes que compõem o grupo de mandatários", disseram em nota.

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"Vinholi tenta criar uma cortina de fumaça à sua tentativa de fraudar o processo, desmascarada com fortes provas de que muitos dos 92 filiados com voto qualificados seguiam militando e respondendo por suas antigas agremiações, mesmo após sua suposta inclusão no PSDB", continuam.

Nesta semana, uma decisão interna dos tucanos barrou 92 prefeitos e vices do diretório paulista de votarem por terem se inscrito depois da data limite. A resolução aconteceu por pedido de diretórios aliados de Leite. Ontem, o partido também anunciou que 32 filiados de estados apoiadores do governador gaúcho também não poderão participar do procedimento pelo mesmo motivo.

Vinholi comemorou essa segunda decisão, dizendo que os aliados de Leite criaram uma "falsa narrativa" de fraude e que a resolução restaurava a isonomia do processo.

"Por dias os aliados de Eduardo Leite criaram a falsa narrativa de que houve fraude no procedimento de filiação realizado por São Paulo. Apresentamos oficialmente ao partido que o mesmo procedimento foi utilizado por aqueles que nos acusavam, em números muito maiores", declarou. "Com a decisão se pacífica a verdade e a isonomia no processo eleitoral. Vamos ao voto!".