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Manuela D'Ávila diz que carteira de vacinação foi adulterada em sistema

Em julho deste ano, Manuela D"Ávila já havia tido seu cadastro do SUS alterado e passou a constar que ela estava morta - Reprodução/Instagram
Em julho deste ano, Manuela D'Ávila já havia tido seu cadastro do SUS alterado e passou a constar que ela estava morta Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

09/12/2021 18h03Atualizada em 09/12/2021 19h05

A ex-candidata à vice-presidência Manuela D'Ávila (PCdoB) afirmou hoje em suas redes sociais que sua carteira de vacinação foi adulterada no sistema do Ministério da Saúde. Segundo ela, os dados sobre as vacinas que já recebeu foram apagados.

"Alteraram meus dados e não tenho carteira de vacinação!!!!!!!!!!", escreveu Manuela. "Absolutamente nenhuma segurança com nossas informações com esse governo!!!!!!", criticou.

Em julho deste ano, Manuela D'Ávila já havia tido seu cadastro do SUS (Sistema Único de Saúde) alterado. Na ocasião, ela aparecia como morta - o mesmo que aconteceu com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e, mais recentemente, com o microbiologista e divulgador científico Átila Iamarino.

Manuela descobriu o erro anterior quando foi se vacinar contra a covid-19 e os funcionários da unidade de saúde não encontraram seus dados. Ela atribuiu a ação a hackers, que registraram a data de seu óbito como dia 14/10/2018.

Em 2019, dados pessoais de 2,4 milhões de usuários do SUS foram vazados na internet. Na época, Gleisi e Manuela relacionaram seus problemas com este vazamento, apesar de o Ministério da Saúde não ter confirmado a forma como as alterações aconteceram.

Ao UOL, o Ministério da Saúde afirmou que as alterações foram feitas por um "agente credenciado que não pertence ao quadro de servidores ou colaborador direto". De acordo com a pasta, o usuário responsável pela mudança foi identificado e bloqueado e as modificações de dados foram corrigidas. "As informações quanto à adulteração dos dados serão repassadas às autoridades competentes para as devidas providências", diz o ministério em nota.