Rosa Weber cobra PF sobre investigação de prevaricação de Bolsonaro
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber cobrou da PF (Polícia Federal) mais informações sobre o andamento da investigação que apura suposta prevaricação cometida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), após suspeitas de irregularidades nas negociações para a compra de vacina contra a covid-19, a Covaxin. A abertura do inquérito foi formalizada em julho do ano passado.
Senhor Delegado, nos termos da decisão proferida em 22 de novembro de 2021, solicito a Vossa Excelência informações sobre o regular andamento do feito, tendo em vista a disponibilização dos autos a essa autoridade policial em 23 de novembro de 2021. Trecho do despacho da ministra Rosa Weber
O inquérito foi aberto pela PF depois que a ministra encaminhou na terça-feira de semana passada a investigação para a corporação. Rosa Weber atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), cuja solicitação decorreu de notícia-crime enviada ao Supremo por senadores de oposição, que buscam a investigação da conduta de Bolsonaro.
Os parlamentares argumentam que o presidente não teria tomado providências após ser alertado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e pelo irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, sobre supostas irregularidades nas tratativas para compra de doses da vacina Covaxin.
O presidente nega irregularidades e tem afirmado que tomou providência sobre o caso, um dos focos principais das investigações da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, no Senado, encerrada ainda no passado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.