Eduardo Leite sobre Doria: 'Altíssima rejeição no próprio estado preocupa'
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada hoje, que a rejeição ao governador de São Paulo, João Doria, preocupa líderes tucanos. Os dois foram adversários nas eleições internas que escolheram o paulista como presidenciável.
"Mais que o baixo desempenho nas pesquisas, apesar da intensa exposição, especialmente pós-previas, o que mais preocupa a esses líderes do partido é a altíssima e persistente rejeição que o candidato escolhido tem no seu próprio estado, a 45 dias de deixar o mandato."
Pesquisa Datafolha divulgada em dezembro do ano passado mostra que 38% dos entrevistados consideram o governo Doria ruim ou péssimo, enquanto 24% avaliam que o tucano faz uma gestão ótima ou boa. Dos pesquisados, 37% consideram o governo regular.
"Se não consegue mostrar tendência de melhora no mandato, pode ser ainda mais difícil depois", completou Leite.
O governador do Rio Grande do Sul disse que o partido quer que o governador de São Paulo e sua equipe apresentem um planejamento para reverter a situação.
"Conversamos e ponderamos sobre o cenário e perspectivas e iremos fazer a discussão internamente no partido. Todos desejam entender qual o plano de voo, o plano de ação que o candidato e sua equipe apresentam para reverter o quadro adverso. E é isso que será demandado."
"Jantar de derrotados"
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reagiu à pressão de uma ala tucana para que ele desista de sua candidatura à Presidência da República. Ontem, o grupo se reuniu na casa do ex-ministro Pimenta da Veiga, um dos fundadores do PSDB, para discutir saídas para o partido.
Em entrevista à Rádio Eldorado, Doria classificou o encontro como um "jantar de derrotados" e garantiu que seguirá em campanha. O atual governador de São Paulo venceu as prévias do partido em novembro, mas alcança apenas 4% das intenções de votos para presidente as pesquisas.
Agora, o grupo contrário à candidatura de Doria decidiu ampliar a pressão pela sua desistência. O pré-candidato rebateu dizendo que o mau desempenho nas pesquisas são "retratos pontuais" e disse que fará uma campanha com "capacidade de dialogar" para se contrapor ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
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