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Bolsonaro defende ida de Carlos à Rússia: 'Melhor que meus ajudantes'

Filho do presidente, Carlos Bolsonaro é vereador pelo Rio de Janeiro. Foto: Renan Olaz/CMRJ - Renan Olaz/CMRJ
Filho do presidente, Carlos Bolsonaro é vereador pelo Rio de Janeiro. Foto: Renan Olaz/CMRJ Imagem: Renan Olaz/CMRJ

Do UOL, em São Paulo

16/02/2022 20h05

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu hoje a presença do filho e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), durante a viagem oficial internacional feita pela comitiva brasileira à Europa. A declaração foi feita pelo chefe do Executivo durante entrevista à Jovem Pan News, nesta quarta-feira (16).

Na entrevista, Bolsonaro argumentou que o filho "não ganha nada do governo federal" para estar nas viagens da Presidência da República e que, mesmo assim, "votou em praticamente tudo o que acontecia na Câmara Municipal do Rio de Janeiro".

Ele se comporta, com todo respeito aos meus ajudantes de ordem, melhor que meus ajudantes de ordem. Ele dorme no meu quarto, não tem qualquer despesa e que trabalhou ontem comigo até de noite com nossas redes sociais prestando informações a todos do Brasil. O conteúdo que nós postamos no Facebook, Telegram, Twitter, em grande parte passa pelo crivo dele. É uma pessoa que não ganha nada do governo federal, é um vereador do Rio de Janeiro e essa noite, inclusive, ele votou em praticamente tudo o que acontecia na Câmara Municipal. Jair Bolsonaro sobre Carlos Bolsonaro

Bolsonaro está em viagem oficial de quatro dias pela Europa: primeiro se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e empresários locais, em Moscou, e agora deve se reunir com o líder húngaro, Viktor Orbán, em Budapeste.

  • Veja a cobertura sobre as viagens do presidente Bolsonaro, análises de colunistas e mais notícias no UOL News:

Em um levantamento feito pelo site "Congresso em Foco", parceiro do UOL, nos meses de abril, maio e junho do ano passado, o filho "zero dois" de Jair Bolsonaro havia acumulado 214 registros de acesso na sede do Executivo federal, em 32 dias diferentes, apesar do seu local de trabalho estar a cerca de 1.160 km de distância

Em pelo menos 13 dessas ocasiões, ocorria sessão na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde o vereador deveria comparecer, ao menos virtualmente.