Aliados de Bolsonaro colhem assinaturas para CPI de obras da gestão PT
Senadores governistas estão colhendo assinaturas para abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar supostas irregularidades durante os governos do PT e de Michel Temer (MDB). Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o objetivo é tentar frear a de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no Ministério da Educação.
De acordo com o jornal, as assinaturas estão sendo colhidas pelo senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ). Os parlamentares afirmam que querem investigar obras financiadas com recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) ao longo dos governos petistas e de Michel Temer.
"Solicito o apoio dos nobres pares para a criação e instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as obras iniciadas e não concluídas financiadas com recursos do FNDE, bem como possíveis irregularidades no Fies", afirma o requerimento ao qual o Estadão teve acesso.
O FNDE está no centro das duas requisições. O órgão é responsável por executar grande parte do orçamento do Ministério da Educação e recentemente virou alvo de suspeitas quando o Estadão revelou que um pregão para a compra de ônibus escolares previa um valor total que poderia chegar a R$ 732 milhões a mais do que o recomendado pela área técnica.
Para abrir uma CPI é preciso colher 27 assinaturas, ou seja, um terço dos senadores precisam concordar com a investigação. A oposição a Jair Bolsonaro chegou a conseguir todas as assinaturas para a CPI do MEC, mas os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-AC) e Weverton Rocha (PDT-MA) recuaram.
Hoje, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que José Serra (PSDB-SP) assinou o pedido. Com isso, faltam apenas mais duas adesões. Ontem, Randolfe disse que esperava conseguir 29 assinaturas.
*Com Estadão Conteúdo
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