STJ autoriza transferência de Cabral de Bangu para Grupamento dos Bombeiros
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorizou a transferência do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral do presídio de Bangu para o CBME-RJ (Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros). Com a decisão do desembargador Olindo de Menezes, Cabral ficará no grupamento até o julgamento do pedido de habeas corpus apresentado pela defesa ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
O desembargador considerou imprudente a manutenção do ex-governador na unidade, levando em consideração decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou a remoção de Cabral daquele estabelecimento prisional.
Por ter delatado, Cabral, na avaliação de Menezes, tem direito a cumprir pena ou prisão cautelar em estabelecimento penal diferente dos demais. Além disso, há fatos relacionados a pessoas daquela mesma unidade prisional, citados na delação do ex-governador.
Cabral é flagrado com regalias em Niterói, diz Justiça
O ex-governador Sergio Cabral foi transferido do Batalhão Especial Prisional, em Niterói, de volta para Bangu após regalias serem identificadas em uma vistoria feita pela Justiça.
Entre outros privilégios, a vistoria feita pela VEP (Vara de Execuções Penais) do TJ-RJ no presídio de Niterói encontrou um caderno com anotação de R$ 1.508 pagos a um restaurante de comida árabe.
Para o juiz Rubioli, há indícios de que a lista —encontrada em área onde estava Cabral no momento da vistoria— pertença ao ex-governador.
Foram encomendadas esfihas, kafta, lentilha, coalhada, falafel e outros itens. No papel, também foram anotadas compras em dinheiro, crédito ou débito, segundo informou ontem a TV Globo.
Procurada, a defesa de Cabral disse que, na revista, "não foi encontrada qualquer irregularidade em sua cela, motivo pelo qual nenhum dos objetos encontrados em áreas comuns foi relacionado ao ex-governador. Ele desconhece objetos encontrados fora da galeria de acautelamento dos oficiais. No momento da chegada das autoridades, o ex-governador estava em área comum, na companhia dos demais acautelados", diz, em nota, a advogada Patrícia Esteves.
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