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Renan Calheiros posta jingle 'Lula lá' e diz que petista é 'estadista'

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defende a candidatura de Lula a presidente - Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defende a candidatura de Lula a presidente Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

07/05/2022 18h48Atualizada em 09/05/2022 17h06

Após o lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, mais cedo neste sábado (7), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) publicou em sua conta no Twitter um vídeo com o jingle "Lula lá", utilizado pelo petista nas eleições de 1989, e disse que o ex-presidente falou hoje como um "estadista".

"Lula falou ao país como líder e ao mundo como estadista. Colocou as coisas no lugar, reforçou a união dos democratas contra o fascismo e mostrou que é possível dar a volta por cima. Vai ser uma campanha empolgante", afirma.

Essa não é a primeira vez que o senador alagoano mostra apoio a Lula. Em entrevista ao UOL em abril, Calheiros declarou que o petista é o único capaz de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas em outubro.

O MDB tem a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como pré-candidata à presidência. Ela tem figurado com 1% nas pesquisas de intenção de voto. Lula aparece na liderança, seguido por Bolsonaro.

Segundo Calheiros, é "insanidade" manter o nome de Tebet como postulante ao Planalto. "Uma candidatura com 1% dos votos, no máximo com 2%, não vai ajudar a alavancar e dar competitividade aos palanques estaduais", disse na ocasião.

"Eu apoio o Lula não porque ele é favorito para ganhar as eleições, mas ele é a única candidatura que pode derrotar Bolsonaro e pode reafirmar os valores civilizatórios. Ele é um político que erra pouco. Lula não pode errar mais nesse processo político-eleitoral porque essa não é sua tradição", concluiu.

Lula oficializa pré-candidatura

Neste sábado, o PT lançou oficialmente a pré-candidatura de Lula à presidência, com Geraldo Alckmin (PSB) como vice na chapa. Além de PT e PSB, lideranças de PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, centrais sindicais e movimentos sociais compareceram ao evento.

Lula fez um discurso em que pediu união dos "democratas de todas as origens" para vencer a "ameaça totalitária". Ele ainda brincou com seu Alckmin ao dizer que lula e chuchu — em alusão ao apelido picolé de chuchu que deu ao ex-governador de São Paulo — será o prato da moda.

"O grave momento que o país atravessa, um dos mais graves da nossa história, nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam", disse Lula.