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Tríplex atribuído a Lula no Guarujá é sorteado; saiba o nome do ganhador

Tríplex atribuído a Lula no edifício Solaris, no Guarujá, foi sorteado em plataforma online - Eduardo Knapp/Folhapress
Tríplex atribuído a Lula no edifício Solaris, no Guarujá, foi sorteado em plataforma online Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

29/05/2022 23h44Atualizada em 29/05/2022 23h53

O tríplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, foi sorteado na noite de ontem (28) em uma plataforma online e hoje foi divulgado o nome do ganhador.

De acordo com a plataforma online de leilão, o ganhador foi Antonio Tarcisio. Para participar, os interessados deveriam pagar uma assinatura no valor de R$ 19,90 até às 23h59 do dia anterior ao sorteio.

"Entramos em contato com o novo dono do Triplex. Ele não está se contendo de felicidade. Em breve ele vem contar para vocês qual a sensação de ganhar o Triplex mais famoso do Brasil", escreveu a plataforma em publicação no Instagram.

O imóvel, que teve sua propriedade atribuída ao petista pelo ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) no âmbito da operação Lava Jato, é o apartamento de cobertura do edifício Solaris, arrematado pelo empresário Fernando Gontijo por R$ 2,2 milhões em um leilão da força-tarefa em 2018.

Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, Gontijo decidiu sortear o tríplex no site Pancadão de Prêmios. Nos anúncios da plataforma, o imóvel era apresentado como "o tríplex mais famoso do Brasil".

No último final de semana, o apartamento foi disponibilizado na plataforma Airbnb para aluguel em uma ação promocional de Gontijo.

"Esse imóvel tem seu próprio valor, que é o de qualquer outro com 215 metros quadrados na praia do Guarujá, e tem também o valor histórico, de ter sido motivo de tanta controvérsia na história recente do nosso país", afirmou o empresário e ex-dono do tríplex.

Tríplex e a Lava Jato

O ex-presidente Lula foi condenado em duas instâncias no processo que envolveu o imóvel na operação Lava Jato. Na primeira, em 2017, a pena foi fixada em 9 anos e seis meses de prisão por crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.

Já na segunda, em 2019, foi determinada a pena de 12 anos e 11 meses de prisão, com início em regime fechado, em processo da Operação Lava Jato sobre obras realizadas por empreiteiras em um sítio de Atibaia (SP).

Em janeiro deste ano, a juíza Pollyanna Alves, da 12ª Vara Federal Criminal em Brasília, concordou com a manifestação do MPF (Ministério Público Federal) e considerou que não há mais a possibilidade de uma eventual punição para o petista.

O processo contra Lula no caso do tríplex foi arquivado. Ao comentar o arquivamento, o ex-presidente disse que o caso era uma mentira dos algozes dele.