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Queiroz pede ajuda a Bolsonaro e Flávio sobre gratificação de policiais

Queiroz pediu apoio da família Bolsonaro sobre gratificação à policiais - Reprodução/SBT
Queiroz pediu apoio da família Bolsonaro sobre gratificação à policiais Imagem: Reprodução/SBT

Colaboração para o UOL

10/06/2022 14h28Atualizada em 10/06/2022 15h45

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fabrício Queiroz (PTB) compartilhou em suas redes sociais um vídeo pedindo ajuda ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e seu filho em relação à Gratificação por Risco de Atividade Militar (Gram) para policiais inativos e pensionistas.

"Senhor presidente, senhor senador, venho, em nome da corporação, pedir que o senhor sensibilize nosso governador Cláudio Castro a assinar já nossa paridade, a nossa Gram. Em outros estados, já está sendo cumprida [a lei]", diz Queiroz, pré-candidato a deputado federal.

O ex-assessor, que ficou famoso após ser acusado de envolvimento no esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio quando o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda atuava como deputado estadual, tem cobrado participação dos Bolsonaro em sua pré-campanha.

Em entrevista ao podcast "Mais ou Menos" no último dia 2, Queiroz apostou que tanto o senador quanto o presidente irão apoiá-lo nas eleições.

"Em qualquer lugar que eu vou, [as pessoas perguntam]: 'E aí, eles [Jair e Flávio Bolsonaro] vão te apoiar'? Eu falei: 'cara, é um absurdo se não apoiarem'. Eu sou bandido? Eu sou o Queiroz, pô. Pai de família, trabalhador. Fiz uma lambança, que isso respingou neles? Sim. Mas não tem crime". Em seguida, completou: "Eu quero ver eles dizerem que não me apoiam".

No mês passado, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) aceitou o pedido do Ministério Público e rejeitou a denúncia por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro oferecida contra Flávio Bolsonaro, que se manifestou nas redes sociais. "Mais uma vitória", postou.

Em novembro do ano passado, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou provas da investigação, deixando o caso em aberto, e o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve o foro privilegiado do senador no caso.