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Moraes atende PF e dá 15 dias para fim de investigação contra bolsonarista

Ivan Pinto foi preso em Belo Horizonte após vídeos que incitavam violência - Reprodução/YouTube
Ivan Pinto foi preso em Belo Horizonte após vídeos que incitavam violência Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

04/08/2022 20h51Atualizada em 05/08/2022 16h11

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acatou o pedido da PF (Polícia Federal) e concedeu mais 15 dias para concluir a investigação contra Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, militante bolsonarista preso em Belo Horizonte após divulgar vídeos com ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ameaças de morte a ministros do Supremo.

Segundo o texto enviado ontem, a corporação aguarda o fim da perícia dos equipamentos apreendidos com Ivan e análise de dados para "colher elementos informativos relacionados aos fatos sob apuração".

Inicialmente, a prisão preventiva e apreensão contra o bolsonarista foram decretadas em 22 de julho pelo próprio Moraes. Horas antes de ser preso, Ivan fez novas ameaças ao STF e desafiou Moraes.

Em um vídeo publicado no YouTube, o bolsonarista apareceu "convocando" a população brasileira a "ir para dentro do STF, sim". Em outro trecho, ele disse ser um general e chama o ministro do STF de "vagabundo", antes de fazer um gesto de continência militar.

Em decisão, Moraes relembrou que a liberdade de expressão não é escudo para a prática de discursos de ódio, antidemocráticos e ameaças e agressões contra as instituições. A pessoas próximas, o ministro tem dito que ameaças e ataques como os proferidos por Ivan não serão tolerados e que acompanha de perto as movimentações para o feriado em setembro.

Desde então, a prisão do apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido mantida e apoiada também pela PGR (Procuradoria-Geral da República).