Bolsonaro leva mão ao peito no Hino Nacional; há jeito certo de se portar?
Durante a cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aconteceu na última terça-feira (16), um detalhe chamou a atenção dos internautas: Jair e Michelle Bolsonaro levaram a mão ao peito durante a execução do Hino Nacional brasileiro, enquanto os demais seguiram com os braços alinhados na lateral do corpo.
Essa não é a primeira vez em que a postura gera questionamento entre a população. Enquanto uns acreditam que o ato de levar a mão ao peito demonstre sentimento patriótico, outros acham que a atitude é desrespeitosa.
Afinal, qual é a maneira correta de se comportar?
De acordo com o art. 30 da lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, "as cerimônias de hasteamento ou arreamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, os civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações".
O parágrafo único deste artigo menciona que é vedada qualquer outra forma de saudação.
A legislação é um tanto quanto vaga e subjetiva a respeito da postura certa que devemos tomar durante o Hino Nacional. Dessa forma, cabe a cada um manter o comportamento que acredite ser uma atitude de respeito, além de permanecer de pé e em silêncio.
Portanto, aqueles que levam a mão ao peito e aqueles que deixam seus braços estendidos ao longo do corpo estão igualmente corretos. Um não está sendo mais respeitoso e mais patriota do que o outro, nem menos.
A lei deixa claro que é vedada qualquer outra forma de saudação durante sua execução. Sendo assim, é proibido acompanhar o Hino Nacional com palmas, assobios e danças, por exemplo. Além disso, a lei menciona "em silêncio", por consequência, pode-se levar em consideração que cantar junto também seja proibido.
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