Gettr reclama ao STF sobre decisão de excluir perfil de Zambelli da rede
A rede social Gettr acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir acesso ao processo que determinou a exclusão do perfil da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) da plataforma. O processo, movido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), está sob sigilo.
O site alega que "não se pode haver sigilo para quem é efetivamente legítimo interessado ou parte na causa" e que negar acesso aos documentos "inviabiliza até mesmo a escolha do mecanismo de defesa a ser utilizado".
A rede é popular entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). O fundador e CEO, Jason Miller, é ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O tribunal determinou a exclusão de perfis da parlamentar da rede, assim como feito pelo Facebook, Instagram, Twitter, TikTok, LinkedIn, YouTube, WhatsApp e Telegram. Na última terça-feira (1º), Zambelli teve os perfis suspensos.
O TSE também proibiu a deputada de criar novas contas em redes sociais até que aconteça a diplomação dos eleitos no pleito de outubro, entre eles ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sob pena de multa de R$ 100 mil para cada perfil em caso de descumprimento da decisão.
Pelo calendário eleitoral, os eleitos devem ser diplomados até o dia 19 de dezembro. Mas a data da diplomação de Lula e Alckmin não ainda não teve definição, segundo a reportagem de O Globo.
Desde o dia 31 de outubro, o TSE tem enviado determinações às plataformas para a remoção de grupos de WhatsApp e Telegram com convocação para paralisações nas estradas e pedidos para golpe militar. Contas de outros parlamentares e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram suspensas.
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