Carla Zambelli é proibida de criar perfis em redes até diplomação de Lula
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibiu a deputada federal Carla Zambelli (PL) de criar novos perfis em redes sociais até que aconteça a diplomação dos eleitos no pleito de outubro, entre eles ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.
De acordo com a coluna, na decisão, o juiz auxiliar da presidência do TSE, Marco Antônio Martin Vargas, impôs multa de R$ 100 mil para cada conta que venha a ser criada pela parlamentar, caso ela descumpra a decisão.
Pelo calendário eleitoral, os eleitos devem ser diplomados até o dia 19 de dezembro. Mas a data da diplomação de Lula e Alckmin não ainda não teve definição, segundo a reportagem de O Globo.
Na última terça-feira (1º), Zambelli teve os perfis do Twitter, Instagram, YouTube, TikTok e LinkedIn suspensos. A deputada disse que perdeu até o acesso aos aplicativos de mensagens Telegram e WhatsApp.
Desde segunda-feira (31), o TSE tem enviado determinações às plataformas para a remoção de grupos de WhatsApp e Telegram com convocação para paralisações nas estradas e pedidos para golpe militar. Contas de outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram suspensas, mas o tribunal não informou o motivo para a suspensão das redes de Zambelli. A parlamentar alega que foi "censurada" após as eleições e que foi "calada e impedida de se comunicar" com seus seguidores.
Zambelli nos Estados Unidos
"Não divulguei a viagem aos Estados Unidos simplesmente porque não tenho onde publicar, oras", disse. "É através das minhas redes sociais que reporto eventos, faço questionamentos, trago conhecimento informativo e divulgo minha agenda."
Um dia antes da eleição, Zambelli apontou uma arma contra um homem negro, o jornalista Luan Araújo, em São Paulo. Vídeos gravaram o momento da ação e mostram que ela atravessa a rua e entra em um bar com uma pistola empunhada.
Em nota ao UOL sobre o caso, a SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) afirma que um inquérito policial "foi relatado ao Poder Judiciário" e que a ocorrência também foi encaminhada à Polícia Federal e ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) "para as devidas providências e prosseguimento da apuração de todas as circunstâncias dos fatos"."Paralelamente, a Polícia Militar instaurou um IPM e acompanha o caso", finaliza o texto.
O caso também motivou um pedido de investigação da oposição contra a deputada por diversos crimes, entre eles tentativa de homicídio, lesão corporal, perigo para a vida de terceiros e racismo. No domingo (30), o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) esse pedido. A medida é praxe, uma vez que cabe à equipe de Augusto Aras avaliar se abre ou não uma apuração contra a parlamentar.
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