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Aumento de salário do governador de SP não é votado por falta de quórum

Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - Foto: Divulgação, Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)
Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) Imagem: Foto: Divulgação, Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)

Mattheus Miranda

Colaboração para o UOL

08/11/2022 21h51Atualizada em 08/11/2022 21h53

Deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tentaram aprovar hoje o Projeto de Lei 592/2022 que dispõe sobre o aumento do salário do próximo governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de seu vice e do futuro secretariado que irá compor o governo a partir de janeiro do próximo ano. Colocado em pauta em regime de urgência pela Mesa Diretora, o projeto, no entanto, não foi votado por falta de quórum na Casa, uma vez que apenas 26 dos 94 parlamentares registraram presença em plenário.

O texto prevê aumento do salário do governador de São Paulo em mais de R$ 10 mil. O chefe do Executivo paulista passaria a receber R$ 34,5 mil e não mais o valor de R$ 23 mil. Já o reajuste dado ao vice-governador eleito, Felício Ramuth (PSD), passaria de R$ 21,8 mil para R$ 32,8 mil.

Os futuros secretários do governo Tarcísio também receberiam um aumento considerável, com base no texto. Os mais de 20 gestores passariam a receber R$ 31,1 mil, ante os atuais R$ 20,7 mil previstos em lei, caso o projeto seja aprovado.

Além do Republicanos e dos partidos da base de Tarcísio na campanha eleitoral (PP, MDB, PL e PSDB), o PT, principal sigla opositora ao governador eleito, apoiou a proposta.

Apesar de o projeto não ter sido votado hoje, líderes partidários acreditam que a proposta seja aprovada nos próximos dias.