Alckmin atrasado, Randolfe nervoso e camisas amarelas: a Copa na transição
Capitão do time da transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), chegou cinco minutos atrasado para ver a estreia do Brasil na Copa do Mundo, no auditório do CCBB, em Brasília, junto a parte de sua equipe e jornalistas. O evento teve distribuição de pipoca, água e guaraná.
Petistas e aliados seguiram a orientação dada por Lula há duas semanas, no início da transição, no mesmo local: a camisa do Brasil não tem partido. Todos usavam verde e amarelo.
Bolão. Acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Alckmin anotou seu palpite no bolão iniciado por jornalistas: 2x1, o mesmo placar desenhado pela colega.
Comendo pipoca e sem muita conversa, assistiu ao jogo sério, ora apertando os lábios ora se deliciando com a iguaria.
"Estou otimista. Brasil está com mais posse de bola, vamos fazer o gol", declarou ao final do primeiro tempo. Acertou.
Fora, Neymar. Quem também não estava muito errada era Gleisi. Quando foi questionada sobre a participação de Neymar no jogo, respondeu: "Nem vi ele".
A plateia do CCBB, inclusive, aplaudiu a decisão de tirar o jogador de campo no segundo tempo.
"Desde que Neymar passou a apoiar Bolsonaro nunca mais foi o mesmo", lamentou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), momentos antes de Richarlison abrir o placar.
Turma da frente. A sisudez do ex-tucano contrastava com a fila da frente, ocupada pelo deputado Aliel Machado (PV-PR), a senadora Eliziane Gama (Cidadania-Ma) e Randolfe.
O senador do Amapá passou quase o jogo todo em posição de ataque, apoiado com os braços na cadeira à sua frente.
Durante o intervalo, fez questão de demonstrar todo seu conhecimento futebolístico sobre a história do Brasil em Copas.
Eliziane não se aguentava na cadeira de nervosíssimo. Quase sempre era a primeira a alertar aos desavisados que a bola se aproximava do gol adversário.
Bola na trave, tiro de meta, falta na área? Muita coisa para Aliel manter o decoro.
Pé quente. Com a vitória de 2 a 0 sobre a Sérvia, Eliziane e Randolfe levaram o bolão. Para eles, Gleisi e Alckmin foram pouco otimistas em suas apostas.
Após o jogo, a senadora festejou o fato de ter acertado o placar no bolão e se disse "pé quente". "Acertamos o bolão, viu? Acertamos o bolão: 2 a 0. Pé quente."
Randolfe concordou com a colega de Senado e deu a entender que vai acompanhar outras partidas na companhia da parlamentar. Segundo ele, "a dupla é pé quente".
"Está combinado. Seguinte: essa é a dupla pé quente. Da estreia até o final, entendeu? Daqui até o dia 20."
Lula pediu para usar verde e amarelo. O presidente eleito assistiu ao jogo do Brasil ao lado de sua esposa, Rosângela da Silva, na casa deles em São Paulo
"Hoje começa a disputa pelo hexa. Vamos usar nossa camisa verde e amarela, vesti-la com muito orgulho e acompanhar a Seleção. Nossa camisa tem as cores da nossa bandeira, que representa 215 milhões de brasileiros e brasileiras. Vamos torcer juntos pelo Brasil", publicou o petista em seu perfil no Instagram.
Janja publicou uma foto usando a camiseta da seleção em seu perfil no Twitter.
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