Do Qatar, esposa de Eduardo Bolsonaro endossa atos golpistas no Brasil
Horas antes de ser flagrada ao lado do marido, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em Doha, no Qatar, curtindo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, Heloísa Bolsonaro compartilhou uma publicação em apoio aos atos golpistas realizados em protesto pela derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nos stories de seu perfil no Instagram, Heloísa replicou uma postagem do comentarista da Jovem Pan News Roberto Motta sobre "milhões de pessoas" ocuparem as ruas do país em manifesto com um "recado importante" de que "todo poder emana do povo", conforme gritado pelos manifestantes na gravação.
"Milhões de pessoas estão nas ruas do Brasil se manifestando. Elas estão sendo ignoradas, ofendidas ou até atacadas pela maior parte da mídia. Mas elas têm uma mensagem importante", diz o post de Motta endossado por Heloísa.
Eduardo e Heloísa no Qatar. Eduardo Bolsonaro e a esposa, Heloísa Bolsonaro, se tornaram alvo de críticas nas redes sociais após serem flagrados assistindo ao jogo entre Brasil e Suíça em partida válida pela Copa do Mundo.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que realizam protestos golpistas contra o resultado das eleições desde 30 de outubro, reclamaram que o político está "curtindo a vida" enquanto eles estão "em frente aos quartéis".
"Enquanto estamos na frente dos quartéis, pela liberdade e pelo Brasil, ele está curtindo a vida. Por isso eu não tenho político de estimação!", escreveu uma pessoa no Twitter.
Personalidades como o apresentador Danilo Gentili e o deputado federal Alexandre Frota (PROS-SP) também criticaram a ida de Eduardo Bolsonaro ao Qatar.
Parlamentar não citou viagem nas redes. Sempre assíduo nas redes sociais, o deputado tem postado com menos frequência nas plataformas desde a derrota do pai, Jair Bolsonaro, para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais. Ele não falou sobre a viagem ao Qatar. Entretanto, o parlamentar tem incitado militantes bolsonaristas a continuarem nas ruas em atos antidemocráticos e golpistas.
Desde 30 de outubro, quando o resultado das eleições deu a vitória a Lula, bolsonaristas têm feito bloqueios nas estradas e protestado no entorno de quartéis para questionar o resultado do pleito e pedir por uma "intervenção federal" ou "militar".
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