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Lula tem mais chefes de Estado confirmados na posse que Bolsonaro em 2018

Do UOL, em São Paulo

07/12/2022 12h13Atualizada em 07/12/2022 13h05

Doze chefes de Estado já confirmaram a presença na posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro de 2023, de acordo com integrantes do governo de transição.

O número é superior ao da posse do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), em 2018, quando dez presidentes e primeiros-ministros compareceram.

Virão à posse de Lula, segundo o gabinete de transição:

  • Filipe VI (rei da Espanha);
  • Frank-Walter Steinmeier (presidente da Alemanha);
  • João Lourenço (presidente de Angola);
  • Alberto Fernández (presidente da Argentina);
  • Luis Arce (presidente da Bolívia);
  • José Maria Neves (presidente de Cabo Verde);
  • Gabriel Boric (presidente do Chile);
  • Gustavo Petro (presidente da Colômbia);
  • Rodrigo Chaves (presidente da Costa Rica);
  • Umaro Sissoco Embaló (presidente da Guiné-Bissau);
  • Marcelo Rebelo de Sousa (presidente de Portugal) e
  • José Ramos-Horta (presidente de Timor Leste).

Todos os países com quem o Brasil mantém relações diplomáticas foram chamados. Os convites começaram a ser enviados na segunda-feira (5), e mais respostas devem chegar nos próximos dias, de acordo com o embaixador Fernando Igreja, que faz parte do grupo de transição.

Para ele, o número de confirmações indica que o cenário internacional vê o novo presidente com bons olhos. "Isso faz parte da reinserção do Brasil no cenário mundial", disse ele hoje pronunciamento à imprensa em Brasília.

Coordenadora da cerimônia da posse e esposa de Lula, Janja Silva, disse que algumas personalidades internacionais, como ex-presidentes e ex-premiês, entraram em contato com a equipe para comparecerem ao evento. A transição planeja divulgar a lista com todas as confirmações até a semana que vem.

Quem foi na posse de Bolsonaro em 2018? Em 2018, dez chefes de Estado e governo vieram para a posse de Jair Bolsonaro.

Foram eles:

  • Benjamin Netanyahu (Israel)
  • Viktor Orbán (Hungria)
  • Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal)
  • Sebastián Piñera (Chile)
  • Mario Abdo Benítez (Paraguai)
  • Tabaré Vázquez (Uruguai)
  • Evo Morales (Bolívia)
  • Juan Orlando Hernández (Honduras)
  • Jorge Carlos Fonseca (Cabo Verde)
  • Saadeddine Othmani (Marrocos).