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MP de Contas pede bloqueio de bens de Bolsonaro, Ibaneis e Torres

O governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira/Folhapress
O governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, e o ex-presidente Jair Bolsonaro Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Do UOL*, em São Paulo

10/01/2023 12h57Atualizada em 10/01/2023 13h14

O pedido foi feito pelo sub-procurador Geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Rocha Furtado.

E é solicitado em razão do processo que apura os atos de vandalismo que aconteceram no Distrito Federal no último domingo.

O sub-procurador também pediu o bloqueio de bens de "outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais".

A informação foi dada pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, e confirmada pelo UOL.

Leia a íntegra do pedido feito a Bruno Dantas, presidente do TCU:

Exo. Sr. Presidente do Tribunal de Contas da União,
Ministro Bruno Dantas

Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito seja decretada a indisponibilidade de bens dos Srs. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, do governador afastado do Distrito Federal, Ibanez Rocha, bem como do sr. Anderson Torres, secretário de segurança do Distrito Federal exonerado, bem como de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais. Aproveito a oportunidade para me colocar à disposição dessa Corte para novos pedidos de indisponibilidade.
Fortaleza, 10 de janeiro de 2023.

TCU apura responsabilidade de Ibaneis e Anderson Torres

O TCU abriu processo de investigação para identificar os responsáveis por financiar, idealizar e executar os atos golpistas em Brasília no último domingo.

A ação, com relatoria do ministro Vital do Rêgo, tem como alvos o governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres.

Se constatada omissão por parte dos agentes públicos, eles poderão ser cobrados pelos danos provocados aos prédios públicos.