Presos estão bem cuidados, diz interventor do DF; 599 detidos foram soltos
O interventor federal no DF, Ricardo Capelli, afirmou hoje que os detidos pela Polícia Federal que aguardam para prestar depoimento "estão muito bem cuidados" e com "todos seus direitos garantidos".
Chegou o café da manhã mais cedo, chegou o almoço. Tem um hospital de campanha montado pelo Corpo de Bombeiros. Eu saí de lá ontem às 2h e tinham sete ambulâncias posicionadas. Total segurança. Eles estão sendo tratados da forma mais cuidadosa e mais equilibrada possível."
Ricardo Capelli, interventor federal
A explicação vem após acusações de desrespeito contra idosos e crianças na Academia Nacional da PF, para onde foram levados presos em flagrante nos atos terroristas na Praça dos Três Poderes e detidos no acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, na capital federal.
Entre domingo (8) e ontem, mais de 1.500 pessoas foram detidas na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.
A PF informou na tarde de hoje que 599 detidos foram liberados —"em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhados de crianças".
Até o momento, 527 pessoas foram encaminhadas ao sistema prisional.
Houve situações humanitárias que ontem foram solucionadas com aquiescência do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator [da investigação]. Algumas sugestões de gestantes, pessoas com crianças."
Flávio Dino, ministro da Justiça
Os detidos prestam depoimento, e a PF avalia em quais crimes se enquadram e se ficam em liberdade ou regime fechado. Celulares estão sendo apreendidos.
A pergunta que eu acho que tem que ser feita é anterior: como e por que tinham crianças num acampamento terrorista, um acampamento com criminosos? Antes, eles estavam numa situação de real perigo, porque tinham crianças e idosos num acampamento, misturados com uma série de criminosos. Posso garantir que na Polícia Federal estão muito bem cuidados. Serão respeitados e terão todos os seus direitos garantidos."
Ricardo Capelli, interventor federal
Nenhuma pessoa morreu no local, ao contrário de relatos em redes sociais já desmentidos pela PF.
A intervenção federal decretada por Lula tira o comando da área de segurança pública do governador Ibaneis Rocha (MDB) e coloca as polícias e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal sob o controle da União.
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