Topo

Esse conteúdo é antigo

PSOL pede ao STF suspensão das redes sociais de Bolsonaro

Partido acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro de usar as mídias sociais para incentivar atos golpistas  - OitoMeia
Partido acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro de usar as mídias sociais para incentivar atos golpistas Imagem: OitoMeia

Do UOL, em São Paulo

11/01/2023 17h56

O argumento é de que o ex-presidente Jair Bolsonaro usa as mídias sociais para fomentar movimentos golpistas, como os que ocorreram no último domingo.

O que a bancada do PSOL pede

  • Quebra de sigilo telefônico e telemático;
  • Busca e apreensão de provas e documentos para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos;
  • Apreensão do passaporte do ex-presidente;
  • Prisão preventiva do ex-presidente;
  • A suspensão imediata de todas as redes sociais de Jair Messias Bolsonaro, posto a sua utilização para fomentar movimentos golpistas.

O documento é assinado por parlamentares como Sâmia Bomfim, Ivan Valente, Guilherme Boulos, entre outros.

Bolsonaro postou e apagou mensagem. O pedido da bancada do PSOL ocorre depois do ex-presidente compartilhar uma mensagem mentirosa na qual diz que Lula não foi eleito pelo povo, e sim escolhido pelo serviço eleitoral junto a ministros do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A publicação viralizou rapidamente nas redes sociais e foi apagada pouco depois.

O post era trecho de uma entrevista de Felipe Gimenez, procurador do estado do Mato Grosso do Sul, apoiador declarado de Bolsonaro, alegando que não houve transparência na apuração das urnas eletrônicas e que não é possível ver a contagem dos votos, o que não é verdade.

O vídeo também questionava a credibilidade das urnas eletrônicas eleitorais e dizia que o código fonte não podia ser verificado, além de defender o uso de voto impresso.

  • Lula foi eleito de forma legitima com 60.345.999 de votos (50,9% dos votos válidos), contra os 58.206.354 de Bolsonaro (49,1%);
  • As urnas eletrônicas eleitorais são seguras e todas passaram por auditorias;
  • Nunca houve registro de fraude eleitoral desde a adoção do voto eletrônico, em 1996.