PF alertou na véspera sobre atos golpistas em Brasília, diz jornal
A PF (Polícia Federal) alertou, no sábado 7 de janeiro, o Ministério da Justiça sobre o planejamento de grupos para danificar o Congresso, Palácio do Planalto e o STF (Supremo Tribunal Federal).
A informação foi publicada pelo jornal O Globo, que teve acesso a um documento enviado pela polícia para Flávio Dino, ministro da Justiça.
No ofício, o diretor-geral da PF, Andrei Passos, avisa que os grupos pretendiam também "confrontar as Forças de Segurança" no dia 8, quando prédios dos Três Poderes foram efetivamente atacados.
Saiba para o que mais a PF alertou:
- Risco de tentativa golpista com a descoberta de que homens armados estavam fazendo "a segurança dos manifestantes";
- Comprometimento da segurança pública do Distrito Federal;
- Plano de depredação descoberto por trocas de mensagens em aplicativos;
- Chegada em Brasília de "dezenas de ônibus" vindos de São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Minas Gerais e do próprio Distrito Federal.
As informações coletadas pela PF foram repassadas pelo ministério para Ibaneis Rocha, então governador do Distrito Federal e que foi afastado em razão de sua postura no dia dos atos golpistas.
Investigação de autoria dos atos. Na sexta-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) abriu inquérito para apurar a conduta de Ibaneis e de Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF, durante a depredação da Praça dos Três Poderes.
Depois, Moraes determinou a inclusão de Bolsonaro no inquérito. A Corte acatou pedido da Procuradoria-Geral da República, cujo entendimento é que ex-presidente é suspeito de incitação ao crime após ter postado vídeo questionando as eleições dias depois dos ataques terroristas. Três horas depois, ele deletou a publicação.
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