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Marinho critica inquérito das fake news e chama prisão de Torres de exagero

Senador eleito Rogério Marinho (PL) foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro - Marcos Corrêa/PR
Senador eleito Rogério Marinho (PL) foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro Imagem: Marcos Corrêa/PR

Do UOL, em São Paulo

17/01/2023 11h48Atualizada em 17/01/2023 11h51

O senador eleito afirmou em entrevista ao site Metrópoles que as investigações fazem o Brasil viver um "regime de exceção" desde quando o inquérito das fake news foi aberto.

Você vê parlamentares amordaçados pela censura prévia. Impedidos de usarem suas redes sociais e de exercerem na plenitude as prerrogativas de seus mandatos. E isso é intolerável no regime democrático." Rogério Marinho (PL), senador eleito

Prisão do ex-ministro Anderson Torres. Para Marinho, a detenção de seu ex-colega no governo Bolsonaro foi uma "medida excessiva", assim como o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Pareceu-me que prender o secretario que estava fora do país foi um ato um pouco exagerado, assim como afastar um governador reeleito no primeiro turno. Afastar um governador é um ato extremo."

Torres foi nomeado secretário de Segurança Pública do DF após deixar o comando da pasta da Justiça.

Impeachment de ministros do STF. O senador eleito também foi questionado sobre esse assunto e disse que isso seria um "instrumento mais extremo". Tirar ministros da Suprema Corte é um antigo desejo do ex-presidente Jair Bolsonaro, principalmente Alexandre de Moraes.

Só pode ser colocado em prática se os demais falharem. A primeira ação necessária é o diálogo. Diálogo com legitimidade, com altivez e argumentos. Não tenho dúvida de que todos os brasileiros de bem querem a volta da normalidade democrática."

Como Marinho é candidato de Bolsonaro à Presidência do Senado, se ele chegar ao comando da Casa, será responsabilidade dele pautar ou não esses pedidos de impeachment.