Marinho critica inquérito das fake news e chama prisão de Torres de exagero
O senador eleito afirmou em entrevista ao site Metrópoles que as investigações fazem o Brasil viver um "regime de exceção" desde quando o inquérito das fake news foi aberto.
Você vê parlamentares amordaçados pela censura prévia. Impedidos de usarem suas redes sociais e de exercerem na plenitude as prerrogativas de seus mandatos. E isso é intolerável no regime democrático." Rogério Marinho (PL), senador eleito
Prisão do ex-ministro Anderson Torres. Para Marinho, a detenção de seu ex-colega no governo Bolsonaro foi uma "medida excessiva", assim como o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB).
Pareceu-me que prender o secretario que estava fora do país foi um ato um pouco exagerado, assim como afastar um governador reeleito no primeiro turno. Afastar um governador é um ato extremo."
Torres foi nomeado secretário de Segurança Pública do DF após deixar o comando da pasta da Justiça.
Impeachment de ministros do STF. O senador eleito também foi questionado sobre esse assunto e disse que isso seria um "instrumento mais extremo". Tirar ministros da Suprema Corte é um antigo desejo do ex-presidente Jair Bolsonaro, principalmente Alexandre de Moraes.
Só pode ser colocado em prática se os demais falharem. A primeira ação necessária é o diálogo. Diálogo com legitimidade, com altivez e argumentos. Não tenho dúvida de que todos os brasileiros de bem querem a volta da normalidade democrática."
Como Marinho é candidato de Bolsonaro à Presidência do Senado, se ele chegar ao comando da Casa, será responsabilidade dele pautar ou não esses pedidos de impeachment.
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