Human Rights Watch: 'Bolsonaro colocou em prática retórica antiambiental'
Em entrevista ao UOL News nesta quinta, Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil, culpou Jair Bolsonaro (PL) pelo agravamento da crise humanitária vivida pelos yanomamis. Para a advogada, a omissão do ex-presidente teve influência decisiva na piora do quadro local e também resultou em ações de destruição ao meio ambiente.
A retórica antiambiental do Bolsonaro foi colocada em prática. O Bolsonaro disse que não demarcaria um centímetro de terras indígenas e entregou esse resultado, sob sacrifício das populações indígenas. A retórica dele se converteu em políticas públicas que desmantelaram a capacidade de proteger territórios indígenas e a Amazônia. Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil
O descaso de Bolsonaro com os yanomamis é anterior à gestão como presidente. Em abril de 1992, quando era deputado federal, ele apresentou um projeto de decreto legislativo pelo qual pretendia revogar portaria do Ministério da Justiça que demarcou a Terra Indígena Yanomami.
Josias: Bolsonaro usar cartão corporativo para o cercadinho é também financiar atos antidemocráticos
Para Josias de Souza, os gastos de Jair Bolsonaro (PL) no cartão corporativo com os cercadinhos de certa forma ajudaram a alimentar os atos golpistas de 8 de janeiro. O colunista vê uma relação direta entre o discurso de ódio propagado pelo ex-presidente aos seus seguidores nestes espaços e os ataques às sedes dos Três Poderes.
Podemos dizer, a rigor, que o dinheiro do cartão corporativo do presidente financiou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Não existiriam aquelas falanges bolsonaristas que invadiram os prédios públicos não fosse o discurso de ódio difundido pelo Bolsonaro nos cercadinhos. O brasileiro pagou do seu bolso a difusão das mensagens de ódio que resultou na invasão. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Pacote da Democracia responde a ataques, mas contém soluções erradas
Josias fez ressalvas ao chamado 'Pacote da Democracia', entregue por Flávio Dino, ministro da Justiça e da Segurança Pública, ao presidente Lula. O colunista apontou falhas no conjunto de medidas criadas como uma resposta aos ataques de 8 de janeiro, como a criação de uma Guarda Nacional.
O 'Pacote da Democracia' responde aos ataques infames do 8 de janeiro, mas tem algumas soluções que são simples, diretas e erradas. Ou se limpa esse projeto ou o governo corre o risco de perder mais tempo e energia falando dos problemas do que os enfrentando. Josias de Souza, colunista do UOL
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