Governo pede bloqueio de bens de mais 42 presos por atos golpistas de 8/1
A AGU (Advocacia-Geral da União) apresentou hoje à Justiça Federal mais um pedido de bloqueio de bens de 42 pessoas presas durante os atos de 8 de janeiro, em Brasília.
- Ao todo, 134 pessoas e 7 empresas são alvos de ações do órgão.
- O objetivo da ação é possibilitar o ressarcimento dos danos causados a prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
- O prejuízo causado ao patrimônio público é estimado em R$ 18,5 milhões.
- Na última sexta-feira (20), a Justiça Federal autorizou que o valor fosse bloqueado em bens de 52 pessoas e sete empresas.
- Agora, a AGU pede a inclusão no bloqueio de novos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
- É solicitada a indisponibilidade de imóveis, veículos, valores em contas bancárias e outros bens.
A ação foi elaborada a partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal e de uma decisão em que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva dos suspeitos.
A Justiça havia bloqueado R$ 6,5 milhões, no último dia 12, em bens e direitos de pessoas, entidades e empresas que teriam envolvimento com os ataques golpistas. Esse valor foi expandido para R$ 18,5 milhões.
Na decisão de sexta-feira (20), o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro afirmou que os bloqueios têm como objetivo "assegurar o ressarcimento dos milionários danos patrimoniais causados ao erário público".
Alguns dos réus que tiveram bens bloqueados teriam financiado o transporte de bolsonaristas a Brasília.
O caso está em segredo de Justiça. A medida é justificada porque a ação traz informações relacionadas a autos de prisão em flagrante e medidas investigativas em curso.
Hoje, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou mais 150 pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro, totalizando 254 acusados.
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