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Adversário de Lira diz disputar com 'intestino grosso da pequena política'

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), em coletiva, ao lado de parlamentares aliados - Diculgação/Matheus Carvalho
O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), em coletiva, ao lado de parlamentares aliados
Imagem: Diculgação/Matheus Carvalho

Do UOL, em São Paulo

31/01/2023 17h07

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) fez críticas à política praticada por partidos do Centrão e disse que sua candidatura à Presidência da Câmara serve "para diminuir uma força avassaladora e retrógrada".

Alencar disputa o cargo com o atual presidente Arthur Lira (PP-AL). A eleição será realizada amanhã.

Essa é uma candidatura que serve de contraponto: não oferecemos jantares com dinheiro público. Não oferecemos cargos, não oferecemos benesses de última hora. Oferecemos ideias, propostas, para acolher demandas da sociedade."
Chico Alencar, em coletiva, ao lado de parlamentares aliados

"A política do Centrão é devasta para o país. Temos que reiterar: quanto mais forte o Lira estiver, mais poder ele vai ter para pressionar o governo, mais força terá para chantagear o Congresso. Então, a nossa candidatura é para evitar, diminuir, mitigar uma força avassaladora, retrógrada. A nossa candidatura é a confirmação da política que tem que ser elevada, e não esse intestino grosso da pequena política", completou.

O PSOL é o único partido da esquerda que não declarou apoio a Lira. Embora os próprios membros admitam que não há chance de vitória, a ideia é reforçar o posicionamento ideológico da sigla, que costuma fazer críticas contundentes ao Centrão do atual presidente da Câmara.

A decisão afasta o PSOL do PT, que embarcou na candidatura à reeleição de Lira em nome de garantir governabilidade para o presidente Lula (PT).