Governo Lula dispensa mais 13 militares do GSI e nomeia outros 12
As mudanças foram publicadas hoje no Diário Oficial da União e se referem a cargos ocupados em órgãos subordinados ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Na lista de alterações do preenchimento de cargos estão novos nomes para funções como diretores, assessores militares, assistentes e especialistas.
Deixaram a estrutura do GSI:
- 1 diretor;
- 1 assistente técnico militar;
- 6 assistentes;
- 4 especialistas;
- 1 secretária.
Entraram para a estrutura do GSI:
- 1 diretor;
- 2 assessores militares;
- 2 assistentes;
- 5 especialistas;
- 1 supervisor.
Essas mudanças já estão em vigor a partir de hoje e ocorrem na esteira de uma série de nomeações e dispensas no GSI desde o início do governo Lula. Ontem, Lula nomeou 121 novos militares para o GSI.
Em seu primeiro mês de mandato, o presidente disse que suspeita que houve conivência de "gente das Forças Armadas" nos ataques às sedes dos Poderes, em 8 de janeiro, promovidos por golpistas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Eu estou esperando a poeira baixar. Quero ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muita gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui."
Reportagem do UOL mostrou que o presidente não quer que o GSI volte a cuidar da sua segurança pessoal em razão dessa desconfiança.
- Ele é protegido hoje por agentes da PF, que o acompanham desde que saiu da prisão, em 2019, e tem pedido alternativas para substituir os militares;
- O governo estuda possibilidades, mas ainda não há prazo nem indicação do que será feito;
- Lula assinou um ato que estabelece que a PF fica com seu entorno pessoal e o GSI cuida do Planalto.
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