Líder do MDB minimiza apoio a Marinho no Senado: 'Pacheco possui maioria'
Em entrevista ao UOL News nesta terça, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) relativizou o apoio a Rogério Marinho (PL-RN) na disputa pela presidência do Senado. O parlamentar afirmou que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) conta com a maioria dos votos, e que por isso o crescimento de Marinho não seria uma ameaça na eleição de amanhã.
Todas as análises apontam para o contrário. O número de partidos e de senadores que apoiam Pacheco não é inferior a 50 [de um total de 81]. Portanto, ele possui uma maioria ampla e consolidada para a eleição de quarta-feira. Eduardo Braga, senador do MDB-AM
Para integrantes do PL ouvidos pela colunista Juliana dal Piva, porém, Marinho está levando vantagem sobre Pacheco por conta dos 'votos silenciosos'. Os parlamentares destacam a atuação de Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, que atrairia senadores que não declararam publicamente seu apoio ou voto.
Líder do MDB sobre CPI dos atos golpistas: 'Apoiaremos para 8 de janeiro não se repetir'
Braga também reforçou o apoio do MDB à possível criação de uma CPI para investigar a invasão à sede dos Três Poderes. O senador defendeu punições rigorosas aos envolvidos nos ataques e disse que a sigla acompanha com atenção o desdobramento das apurações dos atos golpistas.
A CPI se justifica quando há uma lacuna de investigação não cumprida pelo Estado brasileiro. Não podemos deixar de investigar. O que aconteceu em 8 de janeiro não de se repetir em qualquer outro momento da história brasileira. Se entendermos que há áreas obscuras que precisam ser investigadas, apoiaremos uma CPI para que não fique pedra sobre pedra. Eduardo Braga, senador do MDB-AM
STF dá nome certo ao apurar possível genocídio de yanomamis, diz professora
Eloísa Machado, professora de Direito da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas), elogiou o pedido do STF para investigar Bolsonaro e autoridades de seu governo por suposto genocídio de yanomamis. Ela considerou acertada a decisão do ministro Luís Roberto Barroso em apurar com rigor a crise humanitária.
Houve um reconhecimento da gravidade da situação e à participação que o governo anterior teve para que ela chegasse a esse estado. Quando Barroso pediu a abertura de investigação já indicando a possível prática do crime de genocídio, está chamando as coisas pelo nome. Será investigada uma situação que talvez se configure como um dos mais graves crimes tipificados pelo ordenamento jurídico nacional e internacional. Eloísa Machado, professora de Direito da FGV-SP
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