Escritórios de Zambelli e Eduardo Bolsonaro são alvos de protesto do MTST
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e outros movimentos sociais protestaram na manhã de hoje em diversas cidades do Brasil contra parlamentares e empresários que apoiaram ou financiaram atos golpistas em 8 de janeiro.
Um dos movimentos ficou em frente aos escritórios de Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ambos em São Paulo. Outros pontos escolhidos foram as portas das casas do governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, além da sede do Banco Central no Rio de Janeiro.
O objetivo do atos é, segundo o MTST, "reafirmar a importância de fazer com que todos os envolvidos na tentativa de golpe respondam por seus crimes". A coordenadora do movimento em São Paulo, Debora Lima, disse que as cenas de destruição vistas em Brasília "nunca mais podem se repetir".
"E é por isso que não podemos esquecer; os golpistas e os seus financiadores têm que ser punidos", ressaltou.
Na ocasião, milhares de extremistas chegaram a Brasília após convocação nas redes sociais e disponibilização de ônibus. Bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos 3 Poderes —Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF.
Hoje, a Polícia Federal prendeu ao menos cinco pessoas acusadas de financiar e participar dos atos golpistas de 8 de janeiro. A operação ocorre nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo, na 6ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os responsáveis pelos movimentos que culminaram na invasão dos prédios dos Três Poderes.
Os pedidos foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A PF foi às ruas para cumprir oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão. Os nomes dos presos não foram divulgados.
As pessoas envolvidas nos atos golpistas podem responder pelos seguintes crimes:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- Golpe de Estado
- Dano qualificado
- Associação criminosa
- Incitação ao crime
- Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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