Ao analisar a reportagem exclusiva do UOL de que o governo de Jair Bolsonaro (PL) se negou a fechar o espaço aéreo e fiscalizar o garimpo, Josias de Souza ressaltou a omissão de militares. Em participação no UOL News desta segunda, o colunista afirmou que membros das Forças Armadas se tornaram cúmplices do ex-presidente ao ignorar a ação criminosa de garimpeiros ilegais na reserva yanomami.
Mais do que potencializar as evidências de que Bolsonaro cometeu crimes, e em relação aos yanomamis os indícios são de genocídio, acumulam-se também evidências de que oficiais das Forças Armadas se tornaram cúmplices das delinquências de Bolsonaro. Foi assim em todos os assuntos.
Josias de Souza, colunista do UOL
O jornalista reforçou que as Forças Armadas tinham capacidade de coibir a ação criminosa dos garimpeiros, como se comprovou após as medidas tomadas pelo governo Lula e ainda cobrou punição aos envolvidos na tragédia humanitária do povo yanomami.
São muito frágeis as desculpas por não terem bloqueado o espaço aéreo sobre a reserva yanomami. Para cada desculpa apresentada há uma providência tomada pelo novo governo que desmoraliza o que foi dito. A reportagem mostrou a cumplicidade dos militares. O que angustia é a ausência de punição para Bolsonaro e seus cúmplices.
Josias de Souza, colunista do UOL
Calejon: Bolsonaro Store faz do ex-presidente um 'vendedor de bugigangas'
De presidente da República a 'vendedor de bugigangas'. Cesar Calejon reagiu de forma incrédula ao lançamento da Bolsonaro Store, uma loja virtual com produtos em homenagem ao ex-presidente. O jornalista considerou a iniciativa como um 'fracasso anunciado'.
É absolutamente equivocado querer se transformar em uma espécie de 'vendedor de bugigangas'. Alguém que se vendia como patriota usa um termo em inglês, Bolsonaro Store. É difícil pensar qual medida seria mais equivocada do que essa, tanto na forma, conteúdo, logotipo, nome, produto a ser comercializado e o timing. É um estudo de caso incrível de um fracasso absoluto em gestão de imagem.
Cesar Calejon, jornalista
Josias: 100% teatro, choro de Bolsonaro fabrica figura de mito injustiçado
O choro de Bolsonaro durante uma live foi uma encenação, na opinião de Josias. O colunista aponta que a emotividade do ex-presidente, em contraste com a imagem de durão exibida ao longo de seu governo, ainda pode sensibilizar alguns de seus seguidores, mas tem efeito prático pequeno conforme aumenta a chance de ele perder seus direitos políticos.
É 100% teatro. Sempre que está com uma adversidade qualquer, ele chora, como se quisesse mostrar que imbrocháveis também choram. Está se fabricando a figura do mito injustiçado. Esse teatro tem alguma eficácia, mas cada vez menor. O efeito será atenuado a partir do momento em que a Justiça Eleitoral cassar Bolsonaro. Josias de Souza, colunista do UOL
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Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.
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