Polícia Federal e MPF unificam investigações sobre joias para Bolsonaro
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A Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) unificaram hoje as investigações sobre o caso das joias trazidas ilegalmente da Arábia Saudita e que tinham como destino a família Bolsonaro.
O que aconteceu
- O pedido foi feito pelo MPF e aceito pela Polícia Federal.
- Os trabalhos já correm em conjunto a partir de hoje.
- Apesar da mudança, a investigação segue sob sigilo.
Como estão as investigações?
- O MPF abriu investigação no último dia 6, a pedido da Receita Federal.
- A PF também iniciou inquérito no último dia 6, com prazo inicial de 30 dias para conclusão.
- TCU também está no caso. Além de procuradores e policiais federais, o Tribunal de Contas da União toca auditoria relacionada a presentes recebidos por Bolsonaro em viagens entre 2019 e 2022.
- No MPF, as investigações são tocadas pelo procurador Alexandre Jabur. Sorteada para o caso, a procuradora Gabriela Saraiva de Azevedo Hossri está de férias.
- A Controladoria Geral da União investiga possíveis irregularidades cometidas por servidores no caso, em processo paralelo com prazo inicial de 180 dias.
Entenda o caso
- Um conjunto com colar, anel, relógio e par de brincos de diamantes, avaliado em R$ 16,5 milhões, foi retido pela Receita no Aeroporto de Guarulhos em outubro de 2021, quando um militar tentou entrar no país com os itens sem declará-los ao órgão. As joias seriam um presente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas ela negou essa informação.
- Um segundo conjunto --com relógio, abotoaduras, caneta e outras peças-- ficaram com Bolsonaro. Esses itens entraram no Brasil de forma ilegal na mesma ocasião e está com Bolsonaro.
- No último dia 3, o caso das joias veio a público, após reportagem do jornal Estado de São Paulo.
- Bolsonaro quer devolver segundo conjunto de joias. O advogado Paulo Amador da Cunha Bueno informou a PF e o TCU a intenção do ex-presidente de devolver o que ficou com ele. Bueno assumiu a defesa de Bolsonaro no último dia 13.
- Na última quarta-feira (15), o TCU deu prazo de cinco dias para que Bolsonaro devolva os itens que estão em seu poder.
O que diz a defesa de Bolsonaro?
O peticionário em momento algum pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos
Petição enviada pela defesa de Bolsonaro à PF e ao TCU
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