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Moro sabia de plano para matá-lo há mais de um mês, diz Rogério Marinho

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/03/2023 09h03Atualizada em 22/03/2023 10h32

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) sabia há mais de um mês do plano de uma facção criminosa para matá-lo, segundo seu colega, Rogério Marinho (PL-RN).

Ele já tinha essa informação [do plano para matá-lo] havia mais de um mês e que isso estava sendo monitorado pela Polícia Federal. Houve um desfecho para se prender os criminosos que estavam engendrando este plano. A polícia estava fornecendo segurança a Moro e sua família."
Rogério Marinho, senador (PL-RN)

À tarde, Moro fará um pronunciamento no Senado sobre o caso e dar mais detalhes. Ao UOL News, Marinho adiantou que, além disso, o senador deve propor medidas mais duras para o combate ao crime organizado no Brasil.

Provavelmente, [ele irá] propor uma legislação de endurecimento contra o crime organizado. Essa associação de ataques a alvos políticos é muito ruim para a democracia brasileira. O campo do embate é o das ideias. Infelizmente, hoje existe o Estado paralelo no Brasil e a sociedade tem o dever de se contrapor a essa situação com medidas enérgicas."
Rogério Marinho, senador (PL-RN)

Josias: Plano contra Moro revela inteligência da polícia e ousadia do crime

O plano para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outros agentes públicos evidencia que "o crime está ficando ousado no Brasil", na opinião do colunista do UOL Josias de Souza.

É deletéria a evidência de que o crime está ficando ousado no Brasil. A informação de que um grupo se articulou para cometer crimes simultâneos envolvendo autoridades é impressionante. Mas é alvissareiro ver que a polícia conseguiu desarmar. Mostra que há inteligência e ela está funcionando."
Josias de Souza, colunista do UOL

Josias: Lula cometeu erro grosseiro e mostra espírito de vingança contra Moro

Josias reprovou a declaração de Lula, que disse "só ficar bem quando f* com Moro" a quem o visitava na prisão em Curitiba. Para o colunista, o presidente adota um discurso contraditório ao mostrar espírito de vingança contra o senador.

Isso é conversa de botequim. Não é apropriado um presidente utilizar esse tipo de linguajar de baixo calão. Ao deixar a cadeia, ele disse que saía sem o espírito de vingança. Fica claro que era conversa mole. Política não é isso e exige certo desprendimento, mesmo para tratar de seus adversários. Esse linguajar não orna com a respeitabilidade que deveria conduzir a atuação de um presidente da República. Lula errou grosseiramente neste episódio."
Josias de Souza, colunista do UOL

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