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Exército discutiu o envio de militares para receber Bolsonaro em aeroporto
O Comando do Exército discutiu, ontem, o envio de militares para garantir a segurança no desembarque do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prevista para a manhã de hoje em Brasília.
O que aconteceu:
- Militares estariam à paisana no aeroporto de Brasília com objetivo de coibir quaisquer atos de violência na chegada de Bolsonaro no Brasil. A informação foi dada pelo portal Metrópole.
- A missão chamada de "apronto operacional" gerou desconforto internamente entre alguns militares. Isso pelo fato de Bolsonaro não ser mais o Presidente da República.
- A previsão é que Bolsonaro chegue ao Brasil por volta das 7h10 de hoje, após 89 dias nos Estados Unidos; o avião pousará no aeroporto de Brasília.
O que foi planejado:
- A Esplanada dos Ministérios e o aeroporto estarão "permanentemente monitorados". A Secretaria de Segurança do DF afirma que estará a postos para fechar os acessos a esses espaços "em tempo curtíssimo".
- Não existe previsão de desfile em carro aberto.
- Bolsonaro não sairá pelo saguão normal, como medida de segurança e forma de desencorajar aglomerações, segundo a PF (Polícia Federal).
- O delegado Cezar Luiz Busto de Souza afirmou que a PF tem força de lei para determinar por onde os cidadãos podem entrar e sair. Ele também ressaltou que quinta-feira "é o dia de maior movimento no aeroporto de Brasília", com cerca de 137 operações até as 10h. Passam pelo local, diariamente, 40 mil pessoas.
- Não serão permitidas manifestações no saguão do aeroporto, segundo porta-vozes das forças de segurança. A PM (Polícia Militar) estará posicionada no local e checará as passagens aéreas para liberar o acesso.
- Para a PF (Polícia Federal), o interesse é "que não seja um caos no aeroporto de Brasília e na malha aérea brasileira". O delegado Cezar Luiz Busto de Souza ressaltou que eles trabalham para que voos não atrasem.
- Bolsonaro terá prioridade em filas e atendimento pela Polícia Federal em área restrita, "como acontece para qualquer ex-presidente".
- Novos acampamentos "não serão tolerados", especialmente em "determinados locais da cidade", segundo o secretário da Segurança Pública, Sandro Avelar.
- As forças de segurança descartaram que haverá motociatas: "A gente vai garantir a segurança [de Bolsonaro] no deslocamento, fazendo uma escolta no modelo segurança e não naquele que permite flexibilidade maior".
- A PRF (Polícia Rodoviária Federal) disse que "existe uma movimentação" de ônibus chegando à capital federal, mas não são caravanas, segundo o contato deles com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
- A PRF também confirmou que não haverá bloqueios em rodovias federais.
- O objetivo é criar "o menor prejuízo possível ao fluxo da cidade".
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