Topo

Esse conteúdo é antigo

AGU pede bloqueio de R$ 26,2 milhões de presos por participação no 8/1

Atos golpistas destruíram prédios dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro - REUTERS/Antonio Cascio
Atos golpistas destruíram prédios dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro Imagem: REUTERS/Antonio Cascio

Colaboração para o UOL, em Salvador

14/04/2023 15h52Atualizada em 14/04/2023 16h23

A AGU (Advocacia-Geral da União) divulgou hoje (14) que ingressou com uma ação para que mais 45 pessoas sejam condenadas a ressarcir os cofres públicos pela depredação das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

O que aconteceu:

O valor subiu dos R$ 20,7 milhões apontados anteriormente para R$ 26,2 milhões;

Segundo a AGU, o acréscimo foi feito após atualização do cálculo do prejuízo no prédio do STF. O valor aumentou de R$ 5,9 milhões para R$ 11,4 milhões;

Os acusados nesta nova ação foram presos em flagrante no interior do Planalto, tiveram a prisão preventiva decretada e atualmente são investigados criminalmente pelos atos. Parte deles está em liberdade provisória sujeita a medidas cautelares.

Com a nova ação, já são 6 processos movidos pela União para responsabilizar participantes ou financiadores dos atos golpistas.

Ações da AGU:

Obtenção, de forma cautelar, de bloqueio de bens de suspeitos de financiar o fretamento de ônibus para os atos. Depois, foi solicitada a a condenação definitiva de 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato a ressarcir os cofres públicos;

Obtenção, de forma cautelar, de bloqueio de bens de 40 pessoas presas em flagrante por participarem da invasão e depredação dos prédios. Depois, a AGU pediu a condenação definitiva dos envolvidos a ressarcirem os cofres públicos;

Ação contra outros 42 presos por participarem da invasão dos prédios e depredação. Bloqueio de bens dos envolvidos foi determinado pela Justiça e a AGU pediu a condenação definitiva a ressarcir os cofres públicos;

Proposta contra mais 42 detidos em flagrante durante os atos. Bloqueio de bens já concedido pela Justiça. Depois, foi feito o pedido de condenação definitiva;

Proposta contra os suspeitos de financiar o fretamento de ônibus para os atos, pede indenização de dano moral coletivo no valor de R$ 100 milhões;

Movida em face de pessoas presas em flagrante no interior do Palácio do Planalto participando dos atos de depredação e que são investigadas criminalmente pelos atos.