'Cometi erro, não tive maldade', diz Michelle sobre móveis do Alvorada
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) falou à CNN Brasil sobre o caso dos móveis removidos do Palácio da Alvorada. Segundo a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os móveis eram da casa dela no Rio.
O que aconteceu:
Michelle disse que teria feito um vídeo caso soubesse que seria cobrada pelos móveis. "Eu cometi um erro, não tive maldade. Se eu soubesse que hoje estaria sendo acusada de ter deteriorado o mobiliário, eu teria feito um vídeo de tudo, mostrando o estado em que as coisas estavam, mas eu não tinha essa maldade. Eu tinha uma funcionária que avisava: 'olha, isso daqui está muito ruim e não dá para usar mais'".
A ex-primeira-dama diz que, quando você troca o material de algum lugar, ele vai para uma espécie de quarentena. Esse procedimento teria sido passado pessoalmente a ela por Marcela Temer, esposa do antecessor de Bolsonaro, Michel Temer (MDB).
Além disso, Marcela também teria dito a Michelle que havia possibilidade de deixar a decoração do Alvorada a gosto da família. "A gente não tinha experiência, estávamos no primeiro mandato. A Marcela Temer explicou que havia, na parte superior do Palácio da Alvorada, a possibilidade de deixarmos a casa mais com a nossa cara. Eu e ela tínhamos filhos pequenos, e Laura reivindicava que sentia saudades de casa", comentou a ex-primeira-dama.
Havia uma poltrona alaranjada que era impossível usar, porque você sentava e saía com a roupa manchada, disse Michelle. "Quando a gente chegou, o mobiliário já estava desgastado, a ponto de você se sentar e o estofado sair inteiro na roupa."
A funcionária chegou a perguntar se a ex-primeira-dama iria dormir na cama que tinha o enxoval da época do FHC, em 1994. "Quando eu cheguei, os funcionários me disseram: 'olha, dona Michelle, está tudo muito ruim. Não tem enxoval e a senhora tem de trocar tudo'."
Michelle alega que "faltou transição" no Alvorada. "Me acusam de furto, mas faltou transição: o meu administrador foi expulso sob escolta no dia 3 de janeiro, o meu vice foi expulso de uma sala de reunião ainda na transição. Os meus funcionários foram convidados a se retirar. Ali, se houvesse tido uma conversa, não haveria dúvidas sobre onde estava e qual era o estado do mobiliário do Alvorada."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.