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Advogados, professora e militar: quem são os membros do PL presos pelo 8/1

Atos golpistas aconteceram em 8 de janeiro - Folha de S.Paulo
Atos golpistas aconteceram em 8 de janeiro Imagem: Folha de S.Paulo

Colaboração para o UOL

20/04/2023 09h20

A PF cumpriu ontem 16 mandados de prisão e outros 22 de busca e apreensão em mais uma fase da Operação Lesa Pátria contra os atos golpistas de 8 de janeiro. Entre os presos, estão quatro integrantes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sílvio de Melo Rocha

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Sílvio de Melo Rocha
Imagem: Reprodução

Segundo o jornal O Globo, Sílvio de Melo Rocha é advogado e presidente do diretório municipal do PL em Monte Azul, no norte de Minas Gerais. Ele aparece em imagens das invasões em que diz que "as instituições haviam sido tomadas".

Aline Leal Bastos Morais de Barros

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Aline Leal Bastos Morais de Barros
Imagem: Reprodução

Natural da cidade de Rio Casca (MG), a advogada Aline Leal Bastos Morais De Barros, 46, se candidatou para o cargo de deputada federal por Minas Gerais nas últimas eleições. Recebeu apenas 0,04% (4.693) dos votos válidos e não foi eleita.

Com pouco mais de 22 mil seguidores no Instagram, ela se diz católica, pró-família, pró-vida e de direita na descrição do perfil. Na rede, ela acumula publicações a favor de Bolsonaro.

Claudebir Beatriz Da Silva Campos

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Claudebir Beatriz Da Silva Campos
Imagem: Reprodução / Instagram

A professora paraense Claudebir Beatriz Da Silva Campos, 46, foi candidata a suplente de deputada estadual pelo Pará também na eleição de 2022. Segundo o STF (Tribunal Superior Eleitoral), ela recebeu 0,03% (1.460) dos votos válidos.

No Instagram, também faz diversas publicações em apoio ao ex-presidente. "Nossa bandeira jamais será vermelha", escreveu em um post. Em outro, de novembro do ano passado, ela demonstrou apoio aos manifestantes golpistas: "Não saiam da rua. Mais vale alguns dias aqui do que o resto da vida governados por bandidos."

Benito Franco

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Coronel Benito Franco
Imagem: Reprodução

Militar da ativa da PMGO, Benito Franco, 43, também foi candidato a deputado federal e conseguiu 0,3% (10.343) dos votos válidos, mas não se elegeu.

Ele ganhou notoriedade com o caso Lázaro Barbosa, suspeito de matar uma família no DF e de outros crimes também em Goiás. De acordo com a CNN, Franco também foi comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana), um dos batalhões mais importantes da PM.