MPF pede acesso a relatórios da Abin sobre o 8 de janeiro
O MPF (Ministério Público Federal) pediu que o Senado forneça cópia dos relatórios de inteligência recebidos pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O que aconteceu?
A petição é do coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República, Carlos Frederico Santos, e foi encaminhada hoje, ao relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Informes emitidos pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) alertavam sobre risco de violência no dia 8 de janeiro em Brasília.
Ao todo, foram 19 informes entre os dias 2 e 8 de janeiro. As informações estão reunidas em um documento sigiloso enviado pelo GSI no dia 20 de janeiro à comissão do Congresso.
Esses relatórios contradizem a versão do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e do Ministério da Justiça de que não houve aviso sobre a escalada das manifestações.
O grupo que apura os fatos na PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu o material por se tratar de "fonte de documentos que interessam à elucidação dos fatos em apuração" e disse que o sigilo não se justifica porque os atos já terminaram.
No pedido, o procurador requer que Moraes requisite à Abin o envio de cópias de todos os relatórios de inteligência, relatórios informativos e registros de informação, produzidos entre 1º e 8 de janeiro de 2023, e que tenham relação com os atos praticados contra as sedes dos três Poderes, além de todos os relatórios remetidos à CCAI com o mesmo objeto, inclusive os mencionados nas matérias jornalísticas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.