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Após operação que mirou Bolsonaro, Saúde diz que sistema não foi invadido

Fachada da sede do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Fachada da sede do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

03/05/2023 13h05

O Ministério da Saúde afirmou que o sistema que emite comprovantes de vacinação contra a covid-19 não foi invadido. Operação da PF feita hoje mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e um grupo que atuou para falsificar a carteira de vacinação dele.

O que aconteceu?

Segundo a pasta, todos os registros de imunizações registrados pelo SUS são rastreáveis, e, no período em que a PF diz que os dados de Bolsonaro foram adulterados, no entanto, não houve relatos de invasão.

A plataforma passa por inspeções de rotina para manter a sua segurança e auditorias são realizadas com frequência nela.

PF suspeita que Bolsonaro adulterou carteira de vacinação

As investigações da corporação apontam que a mudança no documento teria sido feita para permitir que o ex-presidente entrasse nos Estados Unidos. Segundo a apuração da colunista do UOL Thaís Oyama, a estratégia para mudar o cartão de vacina se deu em duas etapas: primeiro com a inclusão dos dados falsos e, depois, com retirada deles.

Bolsonaro deixou o Brasil no dia 30 de dezembro, dois dias antes da posse de Lula. Com isso, ele não cumpriu a tradição de passar a faixa presidencial ao sucessor.

A operação de hoje da PF prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Entre os detidos também estão o PM Max Guilherme Machado de Moura, Sérgio Rocha Cordeiro e o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha.