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Em meio a exonerações, GSI renova generais em chefias de secretarias

Presidente Lula e general Marcos Antonio Amaro dos Santos em cerimônia de posse do ministro do GSI - Ricardo Stuckert/Presidência da República
Presidente Lula e general Marcos Antonio Amaro dos Santos em cerimônia de posse do ministro do GSI Imagem: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Do UOL, em Brasília e em São Paulo

10/05/2023 04h00

Após a exoneração de mais de 80 funcionários, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) inicia a renovação de seus cargos estratégicos.

O que aconteceu

O UOL apurou que dois generais serão nomeados para o GSI como secretários. A oficialização deve ocorrer nos próximos dias.

Ivan de Sousa Corrêa Filho deve assumir a vaga de Secretário Executivo do Gabinete da Presidência da República. Ele está no Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.

Ricardo Augusto do Amaral Peixoto deverá ficar com o posto de Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial, após passar pela Subchefia do Estado-Maior do Exército.

A renovação ocorre após Ricardo Cappelli, ex-ministro interino do Gabinete, ter exonerado 87 servidores. Na última quinta-feira (4), o general Marcos Antônio Amaro dos Santos assumiu o GSI.

Mudanças estratégicas no GSI

A instabilidade na instituição, que cuida da segurança do presidente e do Planalto, foi aprofundada com a saída do general Gonçalves Dias.

Dias pediu demissão após a divulgação de imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto que mostraram o general orientando bolsonaristas durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

Mesmo com a saída do general Dias, o GSI segue contestado.

Ontem, a Comissão de Segurança Pública, da Câmara, aprovou a convocação do novo ministro do Gabinete para que ele preste explicações sobre as atitudes de Gonçalves Dias no dia da depredação da Praça dos Três Poderes.